Dona Esperança bateu em minha porta,
Preocupada, assustada mesmo.
Eu não sabia o que fazer para acalmá-la.
Ela dizia entre soluços que temia por sua vida.
Procurei consolá-la dizendo que não havia porque temer,
Afinal, a Esperança “é a última que morre”!
- Pois, então, respondeu-me ela, vejo meus irmãos Fé e Amor,
Sendo duramente agredidos nas ruas e nos lares,
Temo que minha hora esteja chegando também!
Foi aí que eu tive uma idéia que, acredito que dará certo:
Levarei a Dona Esperança aos lares e igrejas cristãos,
Mostrarei que lá ela poderá se fortalecer
Ao ver que seus irmãos Fé e Amor estão mais vivos do que
nunca!
E então, posso contar com você?
Posso levar esta ilustre senhora para uma visita à sua
igreja e à sua casa?
Mas, para que nosso plano dê certo é preciso que eles
estejam lá e bem,
Pois onde não há Fé e Amor, não pode haver Esperança!