quarta-feira, 12 de outubro de 2011

ADULTOS PREOCUPADOS, CRIANÇAS FELIZES

Melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma pedra de moinho, e fosse atirado no mar, do que fazer tropeçar a um destes pequeninos. Lucas 17.2

O que poderia ser pior do que ser jogado ao mar com uma enorme pedra amarrada ao pescoço? É comparecer na presença de Deus como alguém que desviou uma criança do caminho da verdade! 
O nosso Senhor tem especial carinho para com os pequeninos, e nos manda que os tratemos com igual respeito e amor, e para mostrar como isto é sério, Ele ameaça com duras penas aos que se recusam a Lhe obedecer.
Mas, de que forma seria possível fazer os pequeninos tropeçarem?
- Deixando de lhes ensinar a Palavra de Deus;
- Não lhes dando exemplo de vida cristã e amor a Deus e ao próximo; 
- Não lhes animando a amar a Deus e freqüentar a Igreja;
- Afastando-os de Deus, deixando-os, ou levando-os a praticar pequenos erros, que pensamos não terem importância;
- Não lhes corrigindo com firmeza e a amor
- Esquecendo-nos de que, não foi primeiramente à igreja, nem à escola que Deus confiou a educação e a formação do caráter da criança, mas a nós pais e responsáveis.


Hoje comemoramos o Dia das Crianças, e é de se esperar que tenhamos crianças felizes e bem orientadas em nossas igrejas e lares. É melhor que nos dediquemos a elas pelo amor que lhes temos; todavia se algum dia este amor não nos parecer suficiente, lembremo-nos das duras palavras do nosso Senhor! 

Lembra-se desta foto, querido irmão?

Foi no dia 07 de setembro de 1979, alguns meses antes de nossa mãe partir. Ali estamos, ela de camisa vermelha, o nosso irmão caçula, o Sílvio, em cima do murinho, do lado da nossa priminha Guin (Elaine), depois eu, de verde e amarelo, a tia Nice, você, já quase completando quinze anos, a nossa irmã Sandra de jeans e camisa amarrada na cintura (veja que ela já era fotogênica!), a tia Débora ao seu lado e a Sueli, uma amiguinha nossa.
Este é o meu presente pra você irmãozão!
   
FELIZ ANIVERSÁRIO, 
CÁSSIO  IRONALDO MORAES!!!

Que Deus continue a derramar as suas ricas bênçãos sobre você e sua família!  
Com carinho,

De seu irmão, Sandro.

sábado, 8 de outubro de 2011

Internado!


Todos já se foram; a hora de visitas acabou.
Cubro o rosto, fecho os olhos,
E como se pudesse acompanhar meus parentes queridos
Imagino o trajeto que farão na volta pra nossa casa.

Por que preciso ficar aqui preso?
Não participei do julgamento, apenas ouvi o veredicto: Internado!
Aqui estou, internado, introvertido, interrompido!

Minhas dores e minhas lágrimas se confluem,
Meu sonho e minha realidade se confundem                                                   
Sempre pensei que eu tivesse fé, mas agora, até duvido...
A lembrança de erros antigos me contraria

Na solidão da noite o silêncio é quebrado pelo gemido ao lado
Ou será o meu próprio lamento ecoando?
Alguém me disse que Jesus chamava a todos:
- Vinde a mim!
Quando eu podia ir, não quis e não fui.
Mas agora neste quarto de hospital, sem poder sair eu oro:
Jesus, venha até mim! Me faça companhia, estou tão só!
Por favor, por um momento, se esqueça do quanto eu errei!

Então penso em sua cruz, em seu amor por mim
E grito num sussurro: O Senhor está aqui!
Reconheço meu passado, e nEle creio que fui perdoado,
E que nunca, nunca mais estarei sozinho
E nesta noite, encerrado num quarto de hospital,
Tenho a certeza de que vou viver!
Haja o que houver, aconteça o que acontecer,
Viverei para sempre contigo, Jesus!

sábado, 1 de outubro de 2011

COMO DE COSTUME...


Como de costume, entrou solenemente, sentou-se respeitosamente e discretamente acenou aos presentes. O culto estava por começar. De seu lugar preferido viu o pastor tomar o púlpito, saudar a igreja e anunciar um hino. Como de costume foi se ausentando, mesmo sem deixar seu posto, foi se embalando no cântico proposto, o litúrgico mandara levantarem-se, mas ele não estava disposto. Durante a oração que se seguiu, pensou na sua vida, “que é luta renhida” e que precisava descansar, mas foi surpreendido por um público AMÉM, quando já ia bocejar. O pregador inicia o sermão, e discorre sobre a Terra o Céu e o Inferno, mas só recebeu sua atenção quando mencionou o Repouso Eterno. E à medida que o mensageiro falava, sua voz, mais e mais, se distanciava, sua imagem se distorcia, parecia que flutuava, e como de costume, o crente adormecia e ressonava...
Mas, depressa se levantou ao ouvir um instrumento que jamais ouvira no culto até aquele momento. Era a Última Trombeta Angelical anunciando a Volta de Jesus Cristo convocando o Universo para o Juízo Final, e o crente aterrorizado, com um salto, emite um brado de arrependimento por seu erro fatal. A igreja reunida questiona perplexa a cena assistida: o dorminhoco aos prantos clamando pela própria vida. E finalmente ele percebe, que na verdade o que sucede é que tudo não passou de um sonho, o culto acaba e a igreja se despede. E o crente vai embora envergonhado, recordando-se do medo e do tumulto, entende o quanto estava errado e decide nunca mais dormir num culto.