sábado, 30 de março de 2013

“Tenho Sede!”


Um dia em favor de nós Ele gritou: "Tenho sede!"
Na Cruz, a sede era apenas mais um de seus sofrimentos,
Em seu corpo maltratado e desidratado tais palavras soavam naturais
Mas nem por toda a água do mundo, de deixar o madeiro seria ele capaz
Teve sede, não por que lhe faltasse poder de se dessedentar,
Ele, que a água simples em festa transformou,
Não podia do lenho seco fazer brotá-la cristalina?
Ele, que a água bravia do mar acalmou,
Não podia chamá-la para que viesse calmamente a si?
Ele, que sobre a água caminhou,
Não podia agora tê-la em seus lábios?
Ele, que da água incerta, grande pescaria efetuou
Não poderia comprimir as nuvens a seu favor ?
Ele, que água usou para lavar os pés dos seus discípulos
Não podia fazê-la cair em seu rosto neste momento de dor?
É certo que podia, mas, preferiu pedi-la conforme fora profetizado
A água da vida teve sede e clamou
Se ele sofreu, por que não sofreremos nós?
Se ele clamou, por que não clamaremos nós
Senhor, temos sede, dá-nos a água da vida
Senhor, temos sede, faz fluir rios de água viva em nós
Senhor, temos sede, sede de Justiça
Senhor, temos sede de ouvir sua voz
Senhor, temos sede de obedecê-lo
Senhor, temos sede de vê-lo voltando
Senhor, temos sede de contemplarmos tua glória,
E embora seu grito tenha sido respondido com vinagre e fel
Ouve-nos e responde  com ternura de seu trono no céu
Assegura a presença e o alívio a todo aquele que é seu
É ele a água viva que batiza,
A água limpa que purifica
A água fresca que alivia a sede
A sede por Deus que acompanha todo o homem.
Sede esta que só Ele, Jesus pode saciar!

sábado, 23 de março de 2013

HOSANA, BENDITO O REI QUE VEM EM NOME DO SENHOR! JOÃO 12.13



Era um dia muito especial! Jesus, o Rei dos reis e o Senhor dos senhores entrava triunfalmente em Jerusalém, a cidade de Davi e do templo de Deus!
A multidão maravilhada disputava lugares ao lado do mestre; roupas eram dispostas na estrada, a adornar-lhe o caminho, ramos eram balançados ao vento, como um aceno de boas vindas, enquanto homens, mulheres e crianças louvavam e bendiziam o rei enviado por Deus.
Naquele momento de extrema comoção e alegria, ninguém imaginava os fatos que se desenrolariam no decorrer da semana e culminariam na morte do grande rei.

Mas, Ele sabia! Ele bem sabia que os louvores se transformariam em blasfêmia e os “Vivas!” se tornariam em clamores a favor de sua crucificação!

Refletindo sobre o fato narrado nos evangelhos, ficamos aturdidos e perplexos com a serenidade de nosso Senhor!
Aprendemos com Ele que, nessa vida, as alegrias logo dão lugar à tristeza e à ingratidão. Vemos que os elogios, muitas vezes, se dissolvem em críticas e abandono; e somos confortados com a segurança de que o Senhor Jesus nos ama e nos guarda, apesar de saber até dos pecados que ainda iremos praticar!

Assim como em uma semana o cenário todo foi mudado em Jerusalém, muita coisa pode acontecer conosco entre um culto e outro, da despedida do domingo até o novo reencontro.

Peçamos humildemente a Deus pela graça de sermos mantidos fiéis, diante das tantas provas e tentações que se nos depararem, bem como a serenidade apresentada pelo mestre diante da esperada ingratidão. Saibamos descansar em Deus, que nunca nos decepciona e perdoarmos uns aos outros, e até mesmo contar com a ingratidão e a falta de reconhecimento ao bem que praticamos, uma vez que nós mesmos, tantas vezes e lamentavelmente, assim agimos com nosso gracioso Senhor!