sábado, 14 de fevereiro de 2015

CARNAVAL: A FESTA DA CARNE

Há muito tempo atrás, o povo de Israel era temido pelos seus inimigos. Todos tinham muito fresca na memória a grande libertação do domínio do Egito, a miraculosa passagem pelo mar Vermelho e as muitas vitórias do povo de Deus sobre seus adversários. Diante disso tudo, Balaque, rei dos moabitas decidiu apelar para as forças ocultas com o fim de vencer o Deus dos israelitas. E assim, a preço de ouro, contratou o mais famoso feiticeiro de seu tempo, o temido Balaão. Essa história nós encontramos no livro bíblico de Números, a partir do capítulo 22. No texto bíblico vemos as peripécias do agoureiro, fazendo de tudo para derrotar o povo da Aliança. Contudo, vez após vez, ele fora obrigado a abençoar aqueles aos quais seria pago para amaldiçoar. E, no final de tudo, Balaão teve que admitir que: “contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel”.
Seria bom se a história acabasse assim; contudo, aconselhado pelo falso profeta, o rei moabita conseguiu trazer sobre Israel a ira do próprio Deus, enviando belas moças ao acampamento dos israelitas que, com danças e tamborins os levou à imoralidade e à idolatria.
Entretanto, mesmo lendo a Bíblia, muitos cristãos modernos parecem não ter aprendido, ou talvez se esqueceram daquela lição. Infelizmente, não percebem que o inimigo continua usando as antigas armas, e conseguindo semelhantes resultados!
Nossas crianças são, desde cedo atraídas pelo “inocente” carnaval infantil, para terem o devido reforço na adolescência e juventude, quando já seduzidas, não se sentem tão desconfortáveis com a degradação e imoralidade à sua volta. É triste ver o povo de Deus torcendo pela sua Escola de Samba favorita, e até entoando seus refrões, apesar das claras menções às entidades espirituais que são cultuadas na avenida. É vergonhoso perceber a cegueira que parece contaminar a todos, como se exibir o corpo fosse apenas uma questão de estética e escolha de adereços, e não uma muito mal disfarçada ocasião para a imoralidade e a devassidão.
Precisamos urgentemente declarar a completa incompatibilidade dos filhos de Deus com esta festa pagã!
Ainda resta alguma dúvida?
Então leia o que diz a Palavra de Deus:
“Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”. Gálatas 5. 19-21
Pr. Sandro Márcio
 
  

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Deus envia Seus mensageiros


Vendo, pois, o sogro de Moisés tudo o que ele fazia ao povo, perguntou: Que é isto que tu fazes ao povo? Ex 18:14

Nós sempre falamos acerca das conseqüências do pecado na vida humana, tais como o distanciamento do Criador e de nossos semelhantes. Contudo, algo que quase sempre nos escapa é o mal que o pecado fez à nossa própria percepção das coisas. Ou seja, muitas vezes nem sequer percebemos o quanto estamos errados!

Infelizmente é verdade, temos os sentimentos muito aguçados às coisas à nossa volta, mas, não conseguimos enxergar a dimensão do mal que existe em nós.

Graças a Deus, temos a Bíblia a nos orientar acerca do que é certo ou errado; todavia, somos capazes de melhor aplicá-la aos problemas e defeitos dos outros do que aos nossos próprios. Por isso, o Senhor nos envia Seus mensageiros! Eles são “anjos” de Deus mandados para o nosso bem e correção, mas, muitas vezes não os reconhecemos.

Estes “anjos” de Deus não tem espadas ou asas, nem tão pouco são sobrenaturais, entretanto, são muitas vezes a nossa única esperança de, finalmente ouvirmos a voz de Deus. Falo das pessoas que nos amam de verdade, nossos amigos verdadeiros e parentes chegados. Quantas vezes essas pessoas têm reclamado acerca erros e defeitos nossos, muitas vezes, com lágrimas nos olhos; e insistimos em não lhes dar ouvidos, pois, afinal, “ninguém nos conhece profundamente como nós mesmos”, dizemos. E, deste modo, desprezamos verdades que precisávamos tanto considerar. Devemos dar mais valor e atenção àqueles que nos amam! É claro que a Bíblia é a nossa única e infalível regra de fé e de prática; e é a ela devemos recorrer para julgar os conselhos que recebemos, mas, que Deus nos ajude a não desprezarmos, talvez, as últimas chances que temos de ouvi-lO!