Dia 21 de abril, data marcante em nosso calendário: feriado
de Tiradentes. Neste dia comemoramos o ato heróico de Joaquim José da Silva
Xavier, que em 1792 entregava sua vida pelo ideal da independência do Brasil; a
independência que só viria a ser proclamada trinta anos depois por D. Pedro I,
neto da rainha que mandou executar o nosso herói. Sem dúvida é um dia a ser
lembrado!
Contudo, algo muito interessante observamos nas pinturas que
fazem alusão à data, nas quais, geralmente, vemos um homem com uma corda no
pescoço, em traços muito semelhantes aos que o catolicismo costuma pintar como
sendo a face de nosso Senhor Jesus Cristo. Como brasileiro sou grato àqueles
que fizeram nossa história; todavia, precisamos reparar bem na diferença que
existe entre a morte do Tiradentes e a crucificação de Jesus.
Não esqueçamos que Tiradentes, sem delatar seus
companheiros, bravamente morreu por um nobre ideal, o de ver seu país livre da
exploração estrangeira. Entretanto, sabemos que ele não foi um santo, sem
pecados, pois como a Bíblia sempre nos recorda, só Jesus Cristo viveu sem
pecado! E, apesar de todo o esforço da Inconfidência Mineira, ainda hoje nos
vemos sob o domínio cultural e econômico das grandes potências mundiais.
Já o nosso amado Senhor, não veio ao mundo, apenas morrer
por um ideal; de forma alguma! Jesus trouxe, de fato, a vida eterna a todo
aquele que nEle crê! Em Jesus nosso perdão foi conquistado a preço de sangue, e
sua morte não foi o fim de seu ministério entre nós, porque bem sabemos que Ele
ressuscitou, apareceu a muitos e depois enviou Seu santo Espírito para morar em
nós e nos capacitar a vivermos para Ele!
Jesus não morreu por um ideal; Ele morreu por mim! Sua morte
não marca o princípio de um movimento de independência, e sim a certeza da total
e completa libertação do castigo divino e nossa plena reconciliação com Deus!
Salve 21 de abril! Que Tiradentes e sua luta jamais sejam
esquecidos! Mas, sobretudo, jamais esqueçamos que a verdadeira liberdade do
homem está em Jesus Cristo!
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