quinta-feira, 26 de agosto de 2010

“CABA NÃO MUNDÃO!”

Este era o jargão de um antigo programa sertanejo de TV. Era a maneira do apresentador manifestar seu contentamento com tudo o que ocorria em seu programa. Pois é, parece ser essa também a frase que melhor expressa o desejo de muitos que vemos hoje nas igrejas; afinal, por que Jesus deveria voltar? Nossas vidas já estão tão bem planejadas e a volta do Senhor certamente haveria de nos atrapalhar. Imagine Jesus voltar sem que os namorados possam finalmente se casar? Ou que Ele volte justamente no ano da formatura de alguém? Ou logo no dia anterior àquelas tão sonhadas férias? E se falarmos das terríveis sensações que muitos têm ao imaginar o “Soar da Última Trombeta” e o estabelecimento do Juízo Final, ainda mais se notifica a impressão de que grande parte da cristandade não deseja realmente a volta do Senhor. 
Mas, por que mesmo Jesus deveria voltar? 
  1. Uma boa resposta seria: Para levar-nos à Nova Jerusalém que descerá do céu (Cf. Ap.21.10). Mas os crentes já estão tão bem ambientados com este mundo que não veriam mal algum em prolongar a existência aqui, se possível fosse, por mais algumas centenas de anos! 
  2. Uma outra resposta seria: Para nos levar para junto dEle!(Cf. Jo 14.3) Mas, quantos há que já se acostumaram a viver fisicamente distantes de Jesus, que só em imaginá-lo se aproximando parecem desconfortáveis diante da vinda de um desconhecido? 
  3. Uma resposta satisfatória seria: Para livrar-nos totalmente dos nossos pecados!(Ef. 5.27) Mas, quantos há que já se acostumaram a conviver com seus próprios erros, que já se aceitaram como são, que nem sequer imaginam uma outra maneira de viver? 
  4. Outra resposta razoável seria: Para nos livrar da violência deste mundo mau!(2Pd.3.7) Mas, talvez Ele não precisasse voltar para isto; bastava que nos assegurasse a Sua proteção diária que já estaria bom! 
  5. Mas acredito que entre tantas respostas possíveis a melhor seria: Cristo deve voltar para tomar de vez plenamente visível todo o domínio que é Seu por direito!(Cf. Ap.19.16) E aí entendemos por que muitos que se dizem crentes não querem que Jesus volte: Porque deste modo finalmente serão obrigados a obedecê-LO!
Amém! Vem Senhor Jesus! Apocalipse 22.20c

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por quem você orou hoje?


Se sua resposta for: “Por minha vida, por minha família, por meu emprego, meus problemas, meus sonhos, etc...”. Tenho duas coisas a lhe dizer sobre isso, uma boa e uma má. Vou falar primeiro da boa: Que bom que você se lembrou de orar ao Senhor pela sua vida; sabia que há muitos que esquecem de orar, dando a impressão de que podem ser felizes sem a proteção divina? Parabéns por lembrar que há um Deus no céu do qual você depende totalmente! É bom saber que você realmente confia suas alegrias e tristezas a Ele em oração, entendendo que todo bem procede do Altíssimo. Isto está de acordo com a Palavra de Deus que diz: “Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta” (Sl 38.9),  “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pd 5.7), e “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”(Fp. 4.6). Por outro lado, é preciso observar que a oração não se restringe a atender apenas os nossos anseios; pelo contrário,  DEUS ORDENA QUE A SUA ORAÇÃO SEJA INSTRUMENTO DE BENÇÃO PARA OUTROS, ALÉM DE VOCÊ MESMO! Vejamos o que diz as Escrituras: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1 Tm 2.1-3) e “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef. 6.18). Pense em quantas bênçãos e livramentos você já recebeu de Deus, sem ter sequer orado a respeito; pois bem, é bem provável que Deus tenha lhe socorrido em resposta às orações que outros fizeram em seu favor. Acredite, quando Deus quer fazer o bem a uma pessoa Ele tem o costume de levantar pessoas para orarem por ela. Faça parte desse ministério, seja você um instrumento de bênçãos; vá até o boletim de sua igreja e veja quantas pessoas Deus quer abençoar através da sua oração!
“E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”(Tg 5.15,16).        

sábado, 7 de agosto de 2010

Cristianismo em Tempos de Aflição


“  Eis que clamo: violência! Mas não sou ouvido;
grito: socorro! Porém não há justiça. ” ( Jó 19.7)
Talvez este lamento de Jó seja ainda mais atual do que no tempo em que foi proferido. Em todas as esferas da vida social vemos uma enorme mancha de sangue a sufocar nosso anseio por justiça. E tal qual o patriarca Jó pensamos: Por que Deus não põe um fim em tudo isso?
Basta uma passada de olhos pelos jornais do dia, ou um instante em frente ao noticiário da TV, e logo nos deparamos com a triste realidade do injusto domínio de terror dos homens maus sobre os homens de bem.

Todavia, se recordarmos as bases de nossa fé, veremos que o nosso Senhor, Ele mesmo, enquanto aqui viveu, foi vítima da maldade e da injustiça dos homens, Ele, que mal algum cometeu! Sabemos que esta era a sua missão, como prova do amor de Deus, sofrer e morrer pelos que haveriam de crer, mas isto, não anula, de modo algum, a culpa daqueles que o mataram!

E mais uma vez perguntamos: Até quando? Quantos mais ainda terão que sofrer e morrer, até que tudo isso acabe? A Palavra de Deus nos responde: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé” (Hb 2.4). Levanta-se diante de nós o enorme desafio da vida cristã, confiar na justiça de Deus, em tempos em que ela menos se mostra evidente. Sim, é nestes momentos difíceis que demonstraremos a verdade da nossa fé.

E não só isso, mas temos ainda que mostrar ao mundo que há na terra um povo que não vive dominado pelo medo, que não abandona sua integridade, que não  deixa de esperar na justiça de Deus, ao mesmo tempo em que evidencia esta justiça em suas atitudes.

O evangelho que cremos e pregamos é a única esperança válida diante das más notícias, dos escândalos sem conta, e da maldade generalizada.

Fé é mais do que um sistema religioso, é a persistência de uma vida dedicada a Cristo, mesmo quando parece que Ele está ausente, na certeza inequívoca de Suas palavras: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mt. 28.20).

Eu entrarei em sua casa...

O que você faria, se tendo sido convidado para almoçar ou jantar na casa de alguém, este seu “amigo” entrando em casa, simplesmente, fechasse a porta na sua cara, esquecendo você lá fora? Se tal amizade não lhe fosse importante, certamente iria embora; mas, e se você amasse muito aquela pessoa, o que faria? E se foi você quem praticou esta enorme desfeita; o que fará para corrigir seu erro? Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”(Ap. 3.20).
Sim, a grande verdade é que não raramente, depois de um maravilhoso culto, no qual prometemos uma vida inteira na presença do Mestre, ao chegarmos em casa, simplesmente fechamos a porta para Jesus. Não, não estou brincando, falo sério; pois o comportamento dos crentes, por diversas vezes, parece demonstrar que Jesus não é bem vindo em nossos lares; visto que ao chegarem em casa vão logo guardando a Bíblia, e distribuindo desaforos, com palavras desagradáveis aos familiares, pouca ou nenhuma paciência com os problemas mais corriqueiros, e, entre ofensas e mágoas busca-se ser agradado, servido, tolerado e além de tudo, elogiado. O lar cristão, longe de ser um refúgio de amor e amizade, acaba se tornando um verdadeiro campo de batalha, onde cada um tenta fazer predominar a sua própria vontade. E Jesus, aonde está? Parece ter sido esquecido do lado de fora. Mas, pelo quanto nos ama Ele não nos abandona, mas se põe insistentemente a bater e a chamar por nosso nome. O Senhor Jesus não deseja uma “amizade domingueira” ou um encontro marcado na igreja; não, Ele quer entrar em nossa casa, apartar nossas brigas, domar nossa maldade, acalmar nossa ansiedade, “sentar à nossa mesa”. Mais do que uma visita passageira, Ele quer morar em nosso lar. Afinal, de nada adianta dizermos que Ele mora em nosso coração, se, por nossa constante desobediência, o mantemos longe de nossa casa. É urgente ouvirmos Seu chamar, pois quanto tempo ainda Ele há de tolerar tamanha ofensa? A presença de Jesus em nossos lares, e em nossas atitudes domésticas é tão importante a ponto da Escritura dizer: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (I Tm 5.8). O que foi? Não está ouvindo Ele bater? O que você está esperando? Peça-lhe perdão e abra logo a porta de sua casa para Jesus!

Namoro é Coisa Séria!

Chega um momento na vida de um (a) jovem em que os sucessos já não são tão empolgantes e até o paraíso lhe parece enfadonho. Nesta hora o mundo todo não pode preencher seus sonhos, apenas o sorriso de outro alguém. É a alma buscando por amor, é uma falta de amor que só pode ser satisfeita pelo carinho de uma pessoa especial, alguém suficientemente especial para se querer passar a vida toda ao seu lado, alguém que valha a pena. Mas, quem?   Para isso inicia-se uma busca, um verdadeiro garimpo: Onde encontrar, entre tantas pedras, a sua preciosa? Entre tantas (os) candidata (o)s  a (o) sua (seu) eleita (o)?Uma vez que se supõe ter encontrado esta jóia rara, no ponto em que se percebe existir algo mais do que uma boa amizade, quando está claro o bem que ambos fazem um ao outro, e só então, é saudável, e, porque não dizer, necessário firmar um compromisso de maior amizade, carinho e respeito; esta é a fase do namoro.  Ou ao menos deveria ser assim. Todavia, nem sempre isso ocorre; infelizmente há tantos jovens, e entre eles muitos crentes, que, consumidos pela solidão e iludidos por promessas fáceis têm entregado suas vidas, seus sonhos, e até mesmo sacrificado sua fé e pureza às mãos de pessoas que não sabem e nem querem aprender o que significa amar. Mais do que nunca é preciso que se diga que o  “amor apaixonado” de inúmeros casais, com o passar do tempo tem dado lugar a uma triste decepção e angústia, principalmente para aqueles que não quiseram esperar para se conhecerem melhor e se entregaram ao desejo imediato. É preciso que se diga que um mau amigo tem todas as chances de ser um péssimo namorado, e um mau namorado jamais será um bom marido. Assim, apenas a (o) que foi aprovada (o) como amiga (o) poderia ser desejada (o) como namorada (o), pois a inversão dessa ordem, na maioria dos casos, tem trazido enormes dores de cabeça. Solteiro (a), saiba que para quem se ama e ama a Deus e a seu próximo não existe o “ficar” e que o respeito e coleguismo você deve ter para com todos, a amizade chegada para alguns, o namoro deve ser reservado para quem você confia que saberá dar e receber amor; e o casamento apenas com aquela (e) que já provou que lhe ama de verdade. Neste mesmo momento, há outros tantos filhos de Deus, orando e procurando por alguém especial, por uma pessoa verdadeiramente disposta a um compromisso fiel, responsável e dedicado, que os conduza a um futuro casamento feliz e abençoado pelo Senhor.  Jovem creia que o mesmo Deus que lhe fez assim tão carente de afeto e amor haverá de suprir em Cristo a cada uma de suas necessidades (conf. Fp.4.19).