Quem geralmente é melhor aceito: Aquele que convida para a diversão, ou o que aconselha a não ir? Quem promete lucro fácil, ou o que chama para o trabalho duro, comprometido? Quem elogia ou quem observa as falhas?
Se formos realmente sinceros, acredito que a maioria de nós, senão todos, temos mais facilidade com a primeira opção de cada questão.
É claro que, um pouco de diversão não faz mal a ninguém, afinal o lazer é uma parte importante de nossa existência. O problema é quando o divertimento passa a ser mais importante do que os planos para o presente e o futuro. E também não há mal algum em se procurar maneiras mais fáceis e eficazes de se alcançar os objetivos, pois com razão consideramos tolo aquele que insiste em se esforçar mais do que o necessário; todavia, não se inventou até hoje e creio que não se inventará coisa tão boa que não exija trabalho dedicado para que dê bons frutos. E, além disso, todos não apenas gostamos, como precisamos dos elogios alheios, para que não desanimemos em nossa jornada; contudo, o bajulador nunca nos tornará pessoas melhores, pois só encarando nossas deficiências é que poderemos superá-las.
Disse Jesus: “Entrai pela porta estreita (larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que acertam com ela” (Mateus 7. 13, 14).
Como podemos ver, estamos na “contra-mão” do mundo e dos nossos próprios sentimentos, muito embora não tenhamos porque nos entristecer, visto que o destino de nossa caminhada é a Jerusalém Celestial.
Precisamos sempre rever nossos passos para que não nos deixemos iludir pelas “borboletas” do caminho ao lado. Assim, viver a vida cristã não significa abrir mão de todo lazer e alegrias que o mundo oferece, mas estar dispostos a abrir mão deles quando nos atrapalham, distraem ou nos desviam de dar ao reino de Deus e à sua justiça o primeiro lugar de nossa dedicação.
Lembremos da ordem do Senhor: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6.33). Vale a pena seguir o caminho estreito e pedregoso de Cristo, o caminho é difícil, mas o destino é maravilhoso e sua companhia é sem igual.
“...desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta, olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus”. Hebreus 12:1,2.
E que Deus assim nos conserve!
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