“Até quando vou continuar nesse emprego?
Até encontrar outro que me pague mais, ou me dê uma perspectiva de ascensão.
Por quanto tempo continuarei casado?
Enquanto eu me sentir feliz e realizado.
Por quanto tempo me manterei calmo?
O tempo todo, desde que ninguém pise no meu calo...”
Você, por acaso, se identificou, ou conhece alguém que se identifique com alguma dessas respostas? Não quero dizer que um emprego deva ser para sempre; também não ignoro que amizades e até casamentos possam se dissolver; o que estou questionando é o quanto nos tornamos previsivelmente inconstantes. Parece que nessa nossa sociedade de consumo, tudo já vem com preço e prazo de validade!
Você pode me responder: Calma aí! O quadro acima representa a vida de pessoas sem Deus!
Contudo, mesmo nas igrejas, percebe-se uma banalização das coisas que foram feitas para durar: juramentos, laços de amizade, votos de amor conjugal, profissões de fé e promessas de batismo.
Sim! A inconstância adentrou os templos, e desde então, batismos, profissões de fé e bênçãos nupciais acabaram relegados a meros “fatos sociais”, onde os convidados, os trajes, as pompas, as fotos, a filmagem e até os comes-e-bebes são mais importantes do que os compromissos assumidos!
É nesse momento que uma nova rodada de perguntas e respostas tem o seu lugar:
Até quando serei fiel ao meu cônjuge?
Até encontrar alguém a quem me dê mais amor!
Qual o meu grau de envolvimento com a igreja?
Até ao ponto que alguém me irrite ou me desvalorize!
Quando vou orar, ler a Bíblia e ensinar sobre Jesus aos meus filhos?
Quando sobrar tempo!
Por quanto tempo ficarei nessa igreja?
Até encontrar outra onde eu me sinta melhor!
E diante de respostas tão previsíveis, acerca do preço e da validade dos compromissos firmados, surge o tentador, oferecendo um companheiro mais atraente, um emprego sufocante (mas, que paga muito bem!), um desconforto qualquer na sua igreja e uma igreja mais interessante e menos exigente com o cumprimento dos seus compromissos. Se este é o nosso preço, ele está disposto a pagar!
Estamos avaliando direito? Será exato o preço medido pelo coração humano?
Não!!! Este não é o nosso preço!
O preço da vida de um cristão já foi e só poderia ser pago pelo sangue de Jesus Cristo; e a validade do nosso contrato é eterna. Para este preço e validade jamais houve nem haverá proposta maior!
Retornemos às perguntas:
“Até quando vou continuar nesse emprego?
Enquanto eu entender que posso servir ao meu Senhor através dele, ou até que encontre um outro onde eu possa servi-lO mais.
Por quanto tempo continuarei casado?
Até que a morte nos separe, ou, em caso extremo, até que seja necessário escolher entre o meu cônjuge e a fidelidade ao meu Deus.
Por quanto tempo me manterei calmo?
O tempo todo, desde que a calma não seja desculpa para a covardia e a ira não seja desculpa para o pecado.
Até quando serei fiel ao meu cônjuge?
Por toda a minha vida!
Qual o meu grau de envolvimento com a igreja?
Me dedicarei de fato, sem descuidar dos meus demais deveres com Deus, com a família e com a sociedade.
Quando vou orar, ler a Bíblia e ensinar sobre Jesus aos meus filhos?
Vou testemunhar de Cristo à minha família, por palavras e atitudes, por todo o tempo!
Por quanto tempo ficarei nessa igreja?
Se possível for, por toda a vida, ou em caso extremo, até que seja necessário escolher entre a minha igreja e a fidelidade ao meu Deus.
Eis as respostas de um coração resoluto!
Sei que somos pecadores, que podemos falhar, por isso, para cumprir esses compromissos nos amparamos e nos esforçamos, em total dependência da graça e da misericórdia de Deus!
Nosso compromisso é real, é forte e verdadeiro, ainda mais poderoso do que o nosso pecado, pois em Deus temos forças para não pecar; e nas fraquezas, perdão para nos reabilitarmos, e, com convicção, retornarmos ao compromisso!
Sendo assim, prossigamos irmãos, firmes no cumprimento dos compromissos assumidos, na certeza da salvação das nossas almas que de uma vez por todas Cristo comprou com o Seu sangue!
Olá Pr. Sandro! Muito oportuna essa reflexão. São perguntas que permeiam nossas mentes e, por vezes, quando impacientes, temos o ímpeto de tomar decisões precipitadas. Quao bom é pensar em quem se sacrificou por nós e, controlando suas emoções, nos deu um bom exemplo de amor, fidelidade e paciência! Que nossa esperança de felicidade, se resuma nos planos de Deus para nós, assim poderemos compreender seus propósitos e crer que Ele sempre faz o melhor! Abraços
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