Vivemos tempos difíceis, num momento em que tudo é questionado, e a nada mais se considera digno de crédito ou confiança. Foi a isto que levou a crescente falta de moral em nossa sociedade!
Hoje em dia, um homem ceder o lugar a uma jovem no ônibus, certamente será visto por muitos, e talvez também por ela, como inconveniente paquera; um adulto fazer carinho em uma criança já levanta olhares acusadores de pedofilia; um mero cumprimento, na tentativa de preencher o tempo na fila do banco, é tido como prenúncio de algum golpe; e por aí vai. É, infelizmente esse é o preço que pagamos por tanta maldade e falta de compromisso do mundo com o seu Criador, e quem ingenuamente tenta desconsiderar a perversidade humana, lamentavelmente, acaba aprendendo à duras penas.
E nesta avalanche de temor e desconfianças mais uma grande perda se avizinha, a morte da amizade!
Falo acerca da intensa propaganda pró-homossexualismo que tem varrido os meios de comunicação e invadido importantes avenidas mundiais.
A ousadia de alguns proponentes desta ideologia já ficou bem demonstrada a medida que fitando a história passada buscaram indícios ou “provas” de homossexualismo na vida de grandes vultos, como Napoleão Bonaparte, o cangaceiro Lampião e até mesmo Zumbi dos Palmares. Contudo, na ânsia de engrossar suas fileiras essa propaganda, eivada de preconceitos e malícia, não tem tido sequer respeito pela religião, chegando a fazer pesadas insinuações sobre a amizade de personagens bíblicos como Davi e Jônatas, Rute e Noemi e até mesmo Cristo e os apóstolos.
Lembremos o que o próprio Jesus falou acerca do plano de Deus sobre o casamento e o envolvimento sexual:
Mateus 19:
4 Então, respondeu ele: Não tendes lido que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher
5 e que disse: Por esta causa deixará o homem pai e mãe e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne?
6 De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.
Mas, o que isto tem a ver com a “morte da amizade”?
Tem tudo a ver, pois a corrente homossexual que cada vez mais se agiganta tem conquistado muitos adeptos colhidos pela falsa noção de que a forte amizade entre duas pessoas do mesmo sexo é na verdade a expressão da homossexualidade reprimida, que deve de uma vez por todas “sair do armário”. É algo que acontece com tal facilidade, a ponto de involuntariamente nos vermos comentando tais suspeitas. E não percebemos que com isso, olhares maldosos são lançados sobre todo e qualquer relacionamento que indique uma dose maior de companheirismo, chegando até mesmo a convencer os envolvidos de sua pretensa homossexualidade, confundindo a juventude e ferindo mortalmente importantes laços de amizade.
Talvez pareça prematuro falar deste modo, pois muita amizade verdadeira ainda não foi corrompida por este engano, mas creio que por isto mesmo se deve tocar neste assunto, pois ainda dá tempo de tomar atitudes corretivas.
É preciso que se diga abertamente que ainda existe amor fraterno; que admirar alguém do mesmo sexo e desejar sua companhia nada tem a ver com o pecado do homossexualismo; que o homem aprende a ser homem no convívio com outros homens e a mulher na convivência com outras mulheres. É nestes relacionamentos que desenvolvemos nossa personalidade, é nestes laços que formamos nossa própria identidade; é no contato com o outro que crescemos e nos fortalecemos. Não deixemos que corrompam as amizades que são importantes instrumentos de Deus para o nosso bem!
É urgente que resgatemos o valor da pura amizade, como já dizia o sábio Salomão:
Provérbios 15:30 O olhar de amigo alegra ao coração; as boas-novas fortalecem até os ossos.
Provérbios 18:24 O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.
Provérbios 27:9 Como o óleo e o perfume alegram o coração, assim, o amigo encontra doçura no conselho cordial.
Provérbios 27:17 Como o ferro com o ferro se afia, assim, o homem, ao seu amigo.
E especialmente:
Provérbios 17:17 Em todo tempo ama o amigo, e na angústia se faz o irmão.