terça-feira, 13 de setembro de 2011

Eu e a Morte


Não vejo  a morte como um pesadelo,
Tão pouco como um sonho vou vislumbrá-la.
Miro-a como uma porta velha e ruidosa
Que sela a entrada da casa paterna.
Mas não me dedico a contemplar a feiura da porta,
Nem me detenho a fitar as ferrugens de seu ferrolho.
Perco-me a perscrutar que ela esconde um lindo cenário
E diviso entre seus vãos os lampejos da vida eterna.

Cabe aqui um agradecimento pela estalagem e a boa acolhida,
Que me sustenta enquanto prossigo em direção à morada querida.
Pois se dizem que vivo bem do que aqui desfruto,
Ainda mais ansioso aguardo a verdadeira vida!

Sei que há amor nestas paragens, e que há ternura em meu labutar,
Mas em tudo vejo mera amostragem do prazer que terei lá!
Não que eu desdenhe o que é presente,
Suas flores e cores, seus aromas e seus amores.
Todavia, se o pálido sol dos dias nublados, já me anima ao canto,
Ó quão grato cantarei diante do Sol da justiça  e da Paz que quero tanto?

Morte, o aguilhão perdeste, desde que meu Senhor de ti saiu redivivo,
Já não me assusta sua figura imponente, nem ainda o seu hálito opressivo
Porque aquele que te fez impotente é o meu Deus a quem eu sirvo,
E Ele mesmo é quem me garante que mesmo que eu morra,
Eternamente com Ele, estarei VIVO!

2 comentários:

  1. Pastor ficou liiiindao muito bom, a cara nova do blog tbm ficou muito boa rsrs parabéns e parabéns =D
    Dany

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  2. Deus te abençoe Pr. Como sempre te digo "O senhor é benção para minha vida". Tão longe e tão perto!

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