quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Igreja Ideal

Você já sonhou com uma igreja onde não haja problemas?
Uma comunidade onde todos se ajudam e se respeitam, trabalhando conjuntamente em harmonia e amor? Como seria bom ter uma igreja assim, não?
Imagine só, todos chegando no horário certo, todos prestando atenção na lição, todos colocando em prática tudo quanto é ensinado. Pense como seria bom olhar tranqüilamente a face um do outro, sem a menor dúvida de que a alegria estampada no rosto expressa o amor que há no coração. Sim, todos gostaríamos de pertencer a essa igreja ideal, e não precisar conviver dia-a-dia, semana após semana com os desconfortos gerados por uma comunidade de homens e mulheres que, apesar de redimidos por Cristo, ainda manifestam atitudes que os denunciam como pecadores. E a verdade é que muitos seguem de comunidade em comunidade procurando esta igreja ideal, e quando começam a gostar de uma igreja, logo aparecem os defeitos e problemas entre os crentes, que fazem com que aquele irmão entenda que a busca ainda não chegou ao fim, e lá vai ele para outra igreja. Creio que muitos não percebem que só a Palavra de Deus é perfeita e infalível e que a nossa igreja só é imperfeita como é, justamente por ser ela repleta de pessoas defeituosas e pecadoras, como eu, como você. Pois, com certeza, se houvesse uma igreja perfeita nesse mundo, ela deixaria de ser perfeita, assim que nós entrássemos nela, ou não nos deixariam entrar. Não quero com isso defender que devamos continuar errando, pelo contrário, devemos nos esforçar para nos aperfeiçoar cada vez mais, todavia sem esquecermos o amor e o perdão. É preciso entender que, enquanto nós não morrermos ou Cristo não voltar, teremos que conviver não apenas com os erros dos outros, mas, principalmente, com a nossa própria natureza humana pecadora. Cristo não morreu por uma igreja ideal, ele morreu por mim e por você, que apesar de sermos tão imperfeitos, fomos alvo do seu amor maravilhoso. Ele disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes, não vim chamar justos e sim pecadores ao arrependimento” (Lc 5. 31, 32).
Que desse mesmo modo Deus nos ensine a amarmos, aceitarmos e perdoarmos uns aos outros!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AMAR A DEUS

Amar a Deus é mais do que comparecer semanalmente na igreja; amar a Deus é mais do que decorar orações bonitas e declamá-las em público; amar a Deus é mais do que reunir forças para ajudar aqueles que necessitam; é mais do que estudar a Bíblia e conhecer as doutrinas mais profundas das Escrituras.
Amar a Deus significa viver para Ele, buscar agradá-Lo em todos os momentos. É urgente rever nossos passos adequando-os à Sua vontade. É imprescindível expor nossos pensamentos, convicções, práticas e relacionamentos ao juízo da boa, santa, perfeita e agradável vontade de Deus. Isto não é novidade para nós, principalmente porque cremos e ensinamos assim; e até corrigimos os outros com estas palavras. O grande problema é seguir este princípio quando nós mesmos estamos decididos a fazer aquilo que sabemos contrariar a Palavra de Deus. Neste ponto temos formas variadas de argumentar e fugir ao compromisso com a santificação e com a Bíblia; dizemos que é fácil falar quando não se está passando por esta situação; falamos que qualquer um no nosso lugar faria o mesmo, e fugimos da verdade de que Deus é Senhor de todos os momentos e socorro para todos os que o buscam. Não há o que fazer senão colocarmo-nos arrependidos em oração a Deus e suplicar perdão e forças e não apenas chorar o que passou, mas, principalmente, seguirmos uma nova conduta daqui para adiante. A pergunta não é se você é capaz de mudar, e sim se você crê num Deus que transforma vidas, a começar da sua. Creia que Deus não espera você ser perfeito para te amar, e você não pode amá-lo sem desejar a perfeição.
Que Deus nos abençoe!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ENQUANTO CRISTO NÃO VOLTA

E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. Atos 1. 10, 11
Olho para cima em busca de uma luz, um raio, um relâmpago; preparo meus ouvidos para ouvir a trombeta; chego a desejar que fosse hoje, que seja agora a volta do meu Senhor. Os dias passam, faz-se meses e anos e Ele tarda a voltar. Eu não duvido que um dia voltará; mas, o que fazer enquanto Ele não vem?
Preciso tomar providências e fazer provisões para o tempo que ainda resta; preciso cuidar dos assuntos relativos a minha vida aqui. Se Cristo vier hoje, certamente me encontrará na igreja, mas se voltar amanhã, ou depois, onde estarei? Ou melhor: Como estarei? Se Cristo voltar e eu não estiver de olhos fechados, orando, orarei mesmo sem piscar, enquanto estou trabalhando. Trabalhando para que não falte o pão de cada dia e nem o amor em meu lar, para que não falte união e progresso em meu trabalho, esperança e salvação para os meus amigos, paz e perdão aos inimigos. Vou trabalhar cada dia, como se fosse o último, e olhar para cada ofensa como se fosse a primeira. Se Ele demorar, terei mais tempo para pregar o Evangelho, e tempo ainda para vivê-lo. Poderei buscar a quem ofendi para pedir perdão, buscar a quem me ofendeu para o perdão oferecer. Sim, poderei também ir à igreja, cantar, orar, sorrir e demonstrar amor a Deus e a meus irmãos. Se tempo ainda tiver quero dar consolo ao sofredor, amparo aos desvalidos e muito, muito amor à família que Ele me deu. Deste modo, vejo que já não terei tanto tempo pra reclamar da Sua demora, e pouco tempo para olhar o céu. Pois todo tempo que ainda me resta é o tempo certo de demonstrar com minhas atitudes o quanto eu amo a Sua volta.

domingo, 5 de setembro de 2010

DEPENDÊNCIA E VIDA!

Conta-se que a 188 anos atrás, às margens do rio Ipiranga em São Paulo, o príncipe regente Dom Pedro, bradou: “Independência ou Morte”, e, com este grito selou a separação político-administrativa entre Brasil e Portugal. É um fato marcante para nossa nação, visto que foi um passo significativo em direção à atual democracia; tão importante que comemoramos todos os anos, como uma grande festa nacional.
Ser independente é uma aspiração básica do ser humano. Buscamos independência intelectual, financeira, social, cultural, etc. Ser independente, em linhas gerais, é expressar maturidade e competência, e quando relacionado ao abandono de um vício, é a própria expressão da liberdade; sim, ser independente é ser livre!
Todavia, há certos tipos de independência que não trazem alegria, independência afetiva, por exemplo; todos carecemos uns dos outros, “ninguém é uma ilha”, todos precisamos amar e sermos amados, isto é mais do que compartilhar interesses comuns, é sobretudo compartilhar vida e amor. Há ainda uma outra forma de independência que nós devemos evitar, sob o risco de perder a própria razão de viver; falo sobre a loucura de buscarmos independência de Deus. Este desejo de independência se manifestou pela primeira vez no jardim do Éden, e até hoje mostra sua força entre os homens. Contudo, devemos lembrar que este sentimento é fruto de um engodo de satanás. Nunca deveríamos sequer pensar em nos afastarmos da vontade de Deus, que é sempre boa, perfeita e agradável. Assim, ainda mais importante do que comemorar a independência do nosso país, é proclamar a todo o mundo a nossa completa dependência de Deus. Grite bem alto: - Dependência é Vida!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quanto mais eu oro...

Há um ditado entre os católicos que diz:“Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”; com isto parece concordar um certo número de crentes, quando falam que desde que se converteram a quantidade de sofrimento só aumentou. É verdade que a porta que entramos e o caminho que seguimos são chamados por Nosso Senhor de “estreita a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida” (Mt. 7.14); mas, será a vida do crente tão somente sofrimento após sofrimento? Se fosse deste modo, ainda assim valeria a pena;  mas, sejamos sinceros e reconheçamos que neste caminho apertado temos continuamente recebido do Senhor consolo e livramento, como nos assegura a Palavra de Deus, quando diz: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Co 10.13). Lembremos também que o que torna um caminho agradável, muito mais do que a paisagem, é a companhia que desfrutamos; e nesse ponto temos a satisfação de ouvir a voz de Jesus dizendo: “eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. Temos a certeza de que mesmo nas horas mais difíceis, estamos muito bem acompanhados, pois, de que adianta um lindo passeio em má companhia? Mas, sobretudo, é preciso lembrar para onde este caminho nos leva, pois como já vimos é “o caminho que conduz para a vida”, e isto há de fazer diferença no modo como caminhamos. O problema é que muitos, ao verem as dificuldades, deixam de considerar como tais problemas são pequenos se comparados à promessa que Deus nos faz: “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (1 Co 4,17). Assim o crente pode afirmar com segurança: “Quanto mais eu oro, quanto mais eu leio a Palavra de Deus, mais e mais a minha fé se fortalece!” E que Deus assim te abençoe!