sábado, 19 de março de 2011

O Culto é Para Quem Mesmo?


E dizeis ainda: Que canseira! E me desprezais, diz o SENHOR dos Exércitos;
vós ofereceis o dilacerado, e o coxo, e o enfermo; assim fazeis a oferta.
Aceitaria eu isso da vossa mão? —diz o SENHOR. Pois maldito seja o
enganador, que, tendo um animal sadio no seu rebanho,
promete e oferece ao SENHOR um defeituoso; porque eu
sou grande Rei, diz o SENHOR dos Exércitos, o meu nome
é terrível entre as nações. Ml 1. 13,14.

Que Canseira!!!

Era exatamente assim que muitos do povo de Deus se referiam ao culto no tempo do profeta Malaquias. Chegavam a pensar: Pra quê tanto trabalho se no final o cordeiro ia para o fogo? Aliás, pensavam eles: Se for para queimar, melhor que seja um animal doentinho, sem serventia, e deixar o saudável para alimentar a família.
Era mesmo muito curioso o modo como Deus queria ser adorado no Antigo Testamento. Um culto repleto de rituais sangrentos, jejuns, longas leituras da Bíblia e demoradas orações, com todo o povo em pé. Parece mesmo sem nexo, tanto esforço e sofrimento.
Olhar o passado refletindo acerca dessas coisas pode nos levar ao erro de acreditar que isso só podia ter acontecido por pensarmos se tratar de um povo ignorante e primitivo; e que nós, gente esclarecida do século XXI, nada temos com isso; daí o nosso culto ser tão mais agradável que o deles.
Se assim fosse, haveríamos de dar razão aos “avançadíssimos” questionadores do tempo de Malaquias. Todavia, avançando um pouco mais nas páginas da Bíblia Sagrada, encontramos o Senhor Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus, sofrendo terrivelmente até a cruz. Vemos então, que todo o sacrifício feito no mundo todo, antes ou depois dEle, em nada se compara com o tremendo feito do Salvador. Percebemos que não há esforço ou oferta que possamos fazer capazes de pagar o grande sacrifício de Cristo em nosso lugar.
Não! Os fiéis adoradores do Antigo Testamento não eram ignorantes! Ignorantes eram os “avançadíssimos” maus adoradores do tempo de Malaquias, bem como aqueles que ainda hoje querem prestar a Deus um culto que não dê nenhum trabalho, um culto ao gosto do adorador, repleto de alegria, de arte, de beleza e vaidade, mas, esvaziado do sentimento de profunda gratidão ao Deus Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quanto tempo estamos dispostos a permanecermos na igreja para adorar a Deus? Quais cânticos mais nos agradam? Que tipo de pregação nos atrai?
Não importa o culto que desejamos prestar, o que importa realmente é o culto que Deus deseja que lhe prestemos! Um culto de pessoas que temem a majestade do Altíssimo, que se entristecem pelas próprias falhas, se regozijam no perdão que nos é dado por Cristo, que estão dispostas a ouvir a Sua Palavra e que se dedicam a serví-lO com esforço, amor e santidade! É assim que você presta seu culto a Deus? Que Deus nos oriente!

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