“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Colossenses 4:6
Quem não guarda na memória a triste marca de uma palavra que disse e que não deveria ter dito? Bem diz o ditado que somos senhores da nossa boca e escravos de nossas palavras; pois uma palavra mal falada é capaz de separar grandes amigos, afastar pais e filhos, desfazer casamentos, e tem sido a causa de muitas demissões. O problema é que somos impacientes para ouvir e prontos para falar e ainda mais rápidos para nos irarmos; enquanto a Bíblia diz: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.”.Tiago 1.19. Assim, vamos acumulando tristezas e nos afastando de pessoas que poderiam ser grandes companheiras. Creio que nunca será demais frisar que palavras como: “Não levo desaforo para casa”, “Dou um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair”, “A minha educação depende da sua”, e outras desse tipo, não estão na Bíblia, e decididamente nunca deveriam estar na boca de um filho de Deus. E não pode ser que aceitemos que a mesma boca que canta louvores a Deus sirva para ofender os outros, pois como também disse Tiago: “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tiago 3.10). É assim que aprendemos que Deus requer de nós uma séria tomada de posição, no sentido de só usarmos a nossa boca para fazer o bem. Devemos sim falar contra o mal; mas, de modo algum podemos nos valer disso como desculpas para sermos grosseiros, extravasando a nossa raiva sobre aqueles que nos cercam. Pode parecer estranho no mundo em que vivemos, mas, gentileza e docilidade, mesmo diante de quem nos agride, não são sinônimos de fraqueza e bajulação, mas, pode e deve ser a expressão genuína de amor cristão, e de sabedoria divina, mostrando a este mundo que confiamos num Deus que é Todo-Poderoso, justo, bom e misericordioso e no Senhor Jesus Cristo que é manso e humilde de coração. Que a nossa palavra não seja insípida (sem gosto), como a dos covardes que por temor jamais dirão o que precisa ser dito; mas também que não seja “salgada” ou “apimentada” como a dos malvados e cruéis que não se importam com as conseqüências de suas falas, contanto que tenham “desabafado”; mas, que seja agradável, temperada com sal, isto é, não preocupada apenas em denunciar o mal, como também promover o bem, para que o errado se corrija, o pecador se arrependa e a paz, sempre que possível, seja um ideal a ser alcançado.
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