Estamos tão acostumados a ver a maldade nos outros, e não é uma tarefa tão difícil; pois, como disse Jesus: “O mundo jaz no maligno”. Temos sido vítimas constantes das fofocas, das intrigas, dos mal-entendidos, que às vezes nos sentimos inocentes “alienígenas” num mundo tão mau. Todavia, o que muitas vezes não percebemos, ou não queremos perceber é a nossa parte em tudo isso, isto é, a nossa própria cota de maldade.
Por mais que não aceitemos, a verdade é que todos pecamos, como dizia Salomão: “não há quem não peque”. Mas, ainda assim, temos a mania de tratar nossos erros como meros defeitos, enquanto denunciamos com veemência a maldade dos outros. De certo modo, já nos acostumamos com nossos defeitos, e até dizemos que “se alguém quiser viver conosco, deve saber que somos assim mesmo”. Contudo, tal procedimento só faz perpetuar nossos problemas, pois, o primeiro inimigo é o nosso próprio coração corrompido.
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