sábado, 31 de julho de 2010

NÃO CRIE SAPOS!

Em seu livro “Corrida Atrás do Tempo II”, o Rev. Olympio Adorno Vassão fala acerca de um acontecimento em Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira, antigamente conhecida como Xiririca. Naquele tempo não havia água encanada na cidade, mas era retirada diretamente do rio ali perto, no mesmo lugar onde as mulheres, literal e figuradamente, lavavam a roupa suja da cidade. Numa das residências a água para beber era recolhida numa grande moringa de barro que era colocada sobre a mesa, e dela se serviam todos os que tinham sede. Um dia, o menino que a levava ao rio para enchê-la, levou um escorregão e a moringa espatifou-se numa pedra. E, diante do espanto do garoto, saltou um sapo, que vivia dentro da moringa! Aquele sapo enorme não poderia ter entrado pelo gargalo da moringa, senão quando ainda era um girino, e ali cresceu, poluindo toda a água, durante meses a fio. Quem imaginaria semelhante situação?Este quadro pavoroso serve como alerta à vida da Igreja e de cada membro individualmente, pois devemos estar em prontidão contra as artimanhas do inimigo de nossas almas. Na maioria das vezes estamos atentos quanto a grandes problemas, perigos e escândalos que tentam se instalar. Todavia, nem sempre reparamos que grandes problemas começam como pequenos girinos; são pequenas tentações às quais por vezes cedemos, leves desentendimentos que nos magoam, mal entendidos nunca esclarecidos, intrigas passageiras que nos fazem perder a confiança uns nos outros. E, de repente, já não nos conhecemos mais, já não nos respeitamos mais, já não nos amamos mais.
Convém sempre verificar se não tem sapo escondido na moringa, é sempre bom examinar a água que se bebe, bem como os relacionamentos que nutrimos.

Devemos reparar que os pequenos problemas que por vezes nos desunem são setas demoníacas dispostas a semear discórdia entre irmãos. Combatamos unidos, o mal que pretende se instalar, e não uns aos outros.
“Sede, portanto prudentes como as serpentes e mansos como as pombas” Mt. 10.16

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