terça-feira, 28 de dezembro de 2010

E a terra completa mais uma volta ao redor do sol...

É isso que significa a entrada do ano novo para muitos, apenas o prosseguimento natural do curso da vida; afinal o que ocorre de tão extraordinário entre 31 de dezembro e 1º de janeiro?
Não posso afirmar ao certo o que ocorre entre um dia e outro, mas, posso dizer o que, creio eu, deveria ocorrer:
Deveria cada pessoa refletir de todo o ano que passou, as conquistas e as desilusões, rever os passos acertados e também os mal dados, e pensar no valor de cada momento vivido.
Devemos considerar sobre aquilo que seria bom repetir no ano que se inicia, e o que é prudente evitar por toda a vida.
É importante reparar que uma mão graciosa nos amparou, de tal maneira que mesmo as piores atitudes não tiveram todas as graves conseqüências que poderiam ter, e reconhecer que as boas ações brotaram em nosso coração por fruto de uma iluminação divina.
É bom perceber que Deus não esperou um convite formal para nos fazer o bem, e suavizar o mal que, com justiça, nos poderia suceder. 
Fim de ano é tempo de reflexão, esperança e gratidão; é o momento certo de lembrar o último reveillon, as resoluções do ano passado, e o desfecho que elas tiveram; mas, não para nos desanimar, pelo contrário, para que mais maduros do que no ano passado possamos hoje traçar um rumo melhor para nossa existência.
Deus é o mesmo e é bom demais que isso seja assim, pois podemos sempre contar com Seu amor e sabedoria; nós é que precisamos mudar, e mudar para melhor. Tivemos um ano inteiro para experimentar a vida ao nosso modo, e naquilo que desagradamos a Deus podemos ver agora os tristes frutos que colhemos, assim como nos alegrar naquilo em que lhe fomos fiéis, mesmo que tenhamos sofrido por nossa fidelidade, ainda assim sabemos que valeu a pena, e desta maneira consolamos e fortalecemos o nosso coração para o novo ano que se inicia.
Assim, espero que não percamos a bela oportunidade que temos para recomeçar. Desejo a todos:  UM FELIZ ANO NOVO, COM JESUS!!!

FELICIDADES!!!

Todo ano é a mesma coisa, palavras, palavras e palavras; até quando? Será que a felicidade não passa de uma saudação de final de ano ou é apenas um nome bonito para um bairro? A Bíblia diz: “Ó SENHOR dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia.” (Salmos 84.12). Mas se nós confiamos em Deus, por que então não somos felizes? Será que confiamos de fato?
Confiar significa muito mais do que esperar que algo vá acontecer, é descansarmos na certeza de que tudo o que acontecer será o melhor para nós e agirmos de acordo com esta fé. Por exemplo: O que quer dizer confiar nossos filhos aos professores da escola? Não é entregar-lhes a guarda de nossas crianças na confiança de que lhes farão bem e não mal?  No começo não é fácil, ficamos temerosos, e só depois de conhecermos bem tais professores é que ficamos tranqüilos durante o tempo em que nossos pequenos estão na escola.  Do mesmo modo, confiar em Deus significa muito mais do que acreditar que Deus existe, é saber que Ele é bom, e ter a segurança de que todos, eu disse todos, os problemas de nossa vida estão sob a guarda poderosa do nosso Pai do Céu. Sabemos que, de qualquer modo, sempre as coisas acontecem como Deus quer, mas será que realmente  “sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28)? Se de fato acreditamos em Deus, não teremos dificuldade em obedecê-lo, pois entenderemos que as suas ordens são sempre o melhor para nós, melhor ainda do que tudo quanto pedimos ou pensamos (Cf. Ef. 3.20). Assim, podemos ver que a felicidade está diretamente ligada à paz de espírito, ou seja, eu posso dormir e acordar tranqüilo, não que eu não tenha problemas, mas, na certeza de que a minha vida (inclusive meus problemas) tem a atenção direta do Todo-Poderoso, como diz o salmista: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro” (Salmo 4.8). Isto não exclui o meu dever de trabalhar na solução das dificuldades, pelo contrário, me dá ainda mais garra e uma direção segura para fazê-lo. Assim, e só assim podemos ser felizes, não a felicidade momentânea de concretizar um desejo, mas a verdadeira felicidade, conforto e satisfação de entregar todos os nossos dias e anos Àquele que prometeu cuidar bem de nós, na certeza de que Ele cumpre Suas promessas. “lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós” (I Pedro 5.7). 

TEMPO DE MUDANÇA!

“Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais”. Lucas 19.8
É sempre assim, a cada entrada de ano você renova os votos de paz e alegria, bem como as promessas de mudanças para o ano que se inicia. Mas, qual o quê?! Olhe para o final do ano passado e veja quantas coisas você disse que faria e não fez? Quantas decisões que se desfizeram em cinzas: o regime que não foi pra frente, o estudo que iria cursar, os livros que iria ler, as pessoas que iria visitar, as atitudes que decidiu tomar e os vícios que iria abandonar; a leitura bíblica diária, a freqüência aos cultos, etc. O que deu errado afinal??? Talvez não fosse algo que você quisesse realmente, talvez tenha sido só empolgação de ano novo, ou, quem sabe, falou por falar.
As palavras do início deste texto foram pronunciadas por alguém que realmente acreditava no que estava dizendo. São palavras de Zaqueu, um homem que teve uma real e verdadeira transformação depois de seu encontro com Jesus. Sabemos que Zaqueu estava bastante preocupado com a maneira errada como vivia, a tal ponto de procurar ver Jesus, mesmo que para isso, ele, um homem crescido, precisasse subir numa árvore como um garoto; e foi justamente o que ele fez. Zaqueu queria muito ver Jesus, mas não podia imaginar que ouviria do mestre palavras de amor e perdão, e ele as ouviu. Jesus disse-lhe que queria muito estar com ele, que desejava urgentemente entrar em sua casa. Zaqueu, mais do que depressa, desceu da árvore, e recebeu o Senhor em sua casa. Não sei se era ano novo, mas para Zaqueu era muito mais do que isso; significava “Vida Nova”. Daí, ele declarar que a partir de então corrigiria os seus erros e tomaria um novo rumo em sua vida. Com certeza, Zaqueu cumpriu o que prometeu. Sabe por que? Porque ainda que o Senhor tenha precisado fisicamente se dirigir para outras casa e lugares, a partir daquele instante Jesus nunca mais ia sair de dentro do coração daquele novo homem, chamado Zaqueu.
Mudar hábitos pode ser saudável, mas, Jesus nos chama para muito mais do que isso, Ele nos convida para uma vida diferente que se renovará a cada dia. Mais do que um Feliz ano Novo, eu lhe desejo uma Feliz Vida Nova, com Jesus!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E QUE DEUS ABENÇOE OS OUTROS!

Há um antigo conto árabe de dois homens muito gananciosos que tendo encontrado um anjo este lhes deu o direito a um único pedido, que sendo feito por um deles, receberia de imediato o pedido feito e o amigo ganharia o dobro do que foi pedido. Após longos minutos de silêncio um deles arremessou-se sobre o outro sufocando-o e dizendo: Peça logo seu miserável! E ele respondeu: Quero perder um olho! E com seu único olho pôde ver que o seu companheiro ficara cego. Este conto reflete a enorme dificuldade que temos de buscar o bem do outro antes que o nosso próprio.
Lembremos que ninguém há tão famoso por sua paciência quanto o patriarca Jó. Homem de fina estirpe, capaz de suportar as piores provações sem abandonar a fé em Deus. Perdeu dinheiro, bens, e até mesmo a família, mas não a confiança que pacientemente aguardava pelo seu redentor. Esta é, sem sombra de dúvidas, a primeira lembrança que temos deste bom homem. Mas, além desta qualidade, outra importante faceta de Jó é revelada em seu livro: ele era um homem de oração. Vemos isto no início da narrativa ao encontrá-lo intercedendo por seus filhos e ainda mais no final do livro quando ele suplica a Deus pelos seus pretensiosos amigos. Convenhamos, existe algo de surpreendente em Jó se dedicar a buscar a Deus pelo bem daqueles que o magoaram tanto, num momento em que ele tanto necessitava de ajuda e consolo. A pergunta que primeiro nos vem a mente é: Com exceção de Jesus, quem mais faria isto? Entretanto, concluindo o livro de Jó, percebemos que a medida em que ele orava pelos outros, Deus o abençoava, lhe dando mais do que a restauração da sua vida de outrora. É certo que cada um tem a sua própria história e não podemos esperar viver o que Deus reservou para outro; contudo, o princípio permanece: O nosso Senhor abençoa seus filhos enquanto eles buscam a Deus e oram pelos outros. “Agrada-te do Senhor e Ele satisfará os desejos do seu coração” e “Buscai, pois, em primeiro lugar o reino de Deus e a Sua justiça, e as demais coisas vos serão acrescentadas” e “Bem aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia”; assim, cumpramos a vontade de Deus, zelando e orando pelo bem dos outros, na certeza de que é Deus quem infalivelmente cuidará de nós. 

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sandro e Elenice 18 anos de uma família abençoada por Deus!!! 14/11/1992-14/11/2010



Eu te agradeço, ó Deus

Pois conheceste meu coração solitário

Contemplaste minhas lágrimas noturnas

Suportaste minhas tolas procuras

Perdoaste minhas desventuras

Me animaste em meio às amarguras

E por fim me deste tanta doçura!



Eu te agradeço, ó Deus

Pois, que dia foi que eu te pedi tanto?

Eu que jamais sonhei tão alto

Que de sofrer só buscava um consolo

Que imaginava que fosse tolo

Supor que nesta vida existisse tamanho encanto.



Eu te agradeço, ó Deus

E de tão grato, nem sei o que faço

Só posso dizer que me amas de fato

E que todo o amor que tenho em meu peito

É somente uma tênue imagem refletida

Mas, crendo em Jesus e na salvação que me foi garantida,

Fito os olhos da mulher querida

E dos filhos que ela me deu recebo o abraço,

E assim, desfruto aqui um pedacinho da eterna vida!

sábado, 6 de novembro de 2010

Tragada foi a morte pela vitória! 1Coríntios 15. 54

Ano vai, ano vem, e com ele mais um “Dia de Finados”. O movimento nos cemitérios é intenso, milhares de pessoas se dirigem a eles na esperança de uma lembrança, um consolo, ou tão somente mais um gesto de carinho aos que já partiram.

Este dia nos depara com a realidade que muitos não querem aceitar: A MORTE.

Não quero ser pessimista, mas, se tudo correr normalmente nós também morreremos; e a pergunta é: Você está preparado para deixar esta vida?

Os que confiam no Senhor deveriam saber que podem confiar a Ele não apenas a sua vida, mas também a vida dos que ficam, sejam cônjuges, filhos, pais ou avós.

Contudo, creio que o grande problema se encontra na imagem que fazemos da morte; se pensarmos nela como um estado de sono profundo, ou como um ser esquelético com uma foice na mão, certamente torna-se compreensível o medo e a insegurança. Todavia, aprendemos que o Filho de Deus morreu para nos resgatar da condenação e para nos levar com Ele. “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lucas 23. 43) disse Jesus a alguém que acabara de aceitá-lo e estava prestes a morrer. E é isso que pregamos quando recitamos: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3. 16). Deste modo, para aquele que confia em Jesus, a morte perdeu toda a sua força de amedrontar; a ponto de Paulo dizer: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. Entretanto, se o viver na carne traz fruto para o meu trabalho, já não sei o que hei de escolher. Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor”(Filipenses. 1. 21-23).

Assim, nossa postura diante da morte está intimamente ligada ao que esperamos dela, e especialmente aos cristãos ao que esperamos de Cristo.

Ele prometeu: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”(Mateus 28.20).

Confiemos nesta palavra e falemos como falou o apóstolo: “Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor” (Romanos 14.8).

“NÓS JÁ FOMOS COMO VOCÊ, E UM DIA VOCÊ SERÁ UM DE NÓS”

Esta era a macabra inscrição no portão de um cemitério, trazendo em seu humor-negro a certeza que muitos não querem ter: a morte é inevitável!


É comum pessoas até evitarem tocar neste assunto, pensam que isto a atrai. Contudo, tais pessoas também acabam morrendo.
E você, também tem medo de morrer?

Tantos são os estudos nesta área, acerca dos últimos momentos da vida, e o que temos sabido é que a maior parte das pessoas relatadas nestes estudos, por mais que tenham tentado evitar a morte, ao fôlego final têm demonstrado uma estranha paz, própria de uma inesperada aceitação. As exceções são encontradas nos que marcantemente viveram para o mal, de modo que mesmo antes de fecharem os olhos já se deparam com o seu amargo fim.

Isto nos faz perceber que, em sua enorme maioria, os seres humanos acabam recebendo a própria morte de forma serena, como uma pausa para se encontrarem com o Criador.

Vemos que a morte não deve ser temida, mas, aguardada como escala necessária para a eternidade.

Então, não há nada a temer? Se você estiver de bem com o Criador, não há nada a temer!

Todavia, como alguém pode ter esta segurança? O Criador preparou um modo, um único modo de nos dar esta segurança; não se trata de uma vida de sacrifícios ou rituais complicados, nem tão pouco um juramento de obediência cega a uma religião.

O Criador enviou seu Filho para que nós pudéssemos conhecê-lo de verdade. Este Filho, Jesus Cristo, com sua vida nos ensinou a viver e com sua morte nos ensinou a morrer quando disse: Pai, em Tuas mãos entrego o meu espírito! E nos ensinou a confiar nEle quando disse a um moribundo: Hoje mesmo estarás comigo no Paraíso! E Jesus ressuscitou, prometendo que voltará para buscar os seus amados. Deste modo, a morte virá para todos, a não ser que o Filho volte antes para nos buscar pessoalmente; e não devemos temer a morte; devemos sim temer viver e morrer sem estarmos de bem com o Criador!

Jesus Cristo é o nosso passaporte feliz para a Eternidade!

Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu o seu Filho único para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna! (João 3. 16)

AS ELEIÇÕES E A ELEIÇÃO DIVINA

Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade. Cl 3:12

Os dias 05 e 31/10 foram muito importantes, pois o Brasil inteiro foi às urnas escolher a nossa próxima presidente, bem como senadores e deputados estaduais e federais. Esta escolha é legítima e não poderia ser feita por interesses egoístas, mas visando sempre o bem de toda a nação. Todavia, nem todos têm levado a sério o seu compromisso cívico, e muitos votam apenas para cumprir uma obrigação, sem notarem as conseqüências de sua escolha no dia de amanhã. O fato é que isto tem acontecido com freqüência, e por isso é que grande parte dos políticos age sem o menor pudor, pois, os tais acreditam que façam o que fizerem ainda serão eleitos. Parece mesmo que se esqueceram de que foram eleitos para servir ao seu país, entendendo que todo o seu trabalho se resumiu às andanças de campanha, e uma vez eleitos só lhes resta aproveitar todas as “vantagens” de seu novo cargo.

É dever do cristão, senão de todo o brasileiro, fazer de seu voto um instrumento de limpeza e promoção do bem, dando-o apenas a homens e mulheres que lhe inspirem real confiança.

Mas isto não é tudo o que o Cristão deve saber sobre eleição!

É preciso que se saiba que a Bíblia fala de um tipo especial de eleição; não esta pela qual passamos recentemente, mas uma ainda mais especial: A eleição de Deus, escolhendo aqueles que haverão de ser salvos:

Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo,assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele. Ef. 1. 3,4.

Repare que assim como é um absurdo algum político pensar que foi eleito só para usufruir dos "benefícios" de seu cargo, ainda maior erro demonstra aquele que acredita ser um eleito de Deus, e não se dedica a servi-lO da melhor maneira possível. Obedeçamos a Palavra de Deus, dando demonstrações visíveis (através de nossas atitudes) da nossa eterna eleição.

Por isso, irmãos, procurai, com diligência cada vez maior, confirmar a vossa vocação e eleição; porquanto, procedendo assim, não tropeçareis em tempo algum. 2 Pedro 1:10

24/10/2010 - FELIZ ANIVERSÁRIO PAPAI!!!

(Vó Nair, Tia Odália, Tio Efraim, Dona Amezina, Seu amaro, Pai Sadraque e Vô Lourenço, em Ribeira, meados dos anos 70')
Pai, diante desta foto do senhor e do vô Lourenço ao violão, eu compreendo um pouco mais a vontade enorme que sinto de viver cantando para o Pai do Céu.
Te amo muito, Pai!!!
 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Feliz Aniversário Irmãozão!!!

(Meu irmão mais velho Cássio, Mamãe e Papai)
12 de Outubro
Parabéns Cássio Ironaldo Moraes
Pra Deus você sempre será criança,
Crescendo dia após dia em Sua Graça!

FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!

Em verdade vos digo: Quem não receber o reino de Deus como uma criança de maneira alguma entrará nele (Lc.18.17).
Sim, querido irmãozinho, hoje comemoramos o seu dia! É dia de festa e de alegria. Ah, como é bom ser criança!
Mas, você sabe porque Jesus disse que precisamos receber o reino de Deus como criança?
Infelizmente há pessoas que quando pequenas vão à igreja, cantam e oram, mas depois que crescem se afastam de Jesus, pois acham que já não precisam mais dEle. Mas Deus quer que sempre lembremos que temos um Pai no céu, um pai que nos ama, nos sustenta, nos protege e nos corrige. Pode acreditar, que para Deus, até o homem mais velhinho ainda está aprendendo a viver, e por isso deve se reconhecer como uma criancinha diante de Deus.
Nosso Papai do Céu tem tanto amor por nós, e não quer que nos esqueçamos que orar é falar com Ele, entoar um cântico é como lhe fazer um carinho e fazer o bem é para Ele mais belo que o mais lindo sorriso. Sejamos todos criancinhas de Deus, desejosas de lhe dar todo o nosso carinho,  ansiosas por lhe abrir um lindo sorriso . Vamos orar:
Papai do Céu, nunca me deixe esquecer de como é bom confiar no teu amor, de como é maravilhoso aprender dia-a-dia contigo e principalmente, não me deixe nunca esquecer que serei pra sempre seu filhinho querido. Em nome de Jesus, Amém!

VOCÊ JÁ PRESENCIOU OU VIVEU ESTA CENA?


“Dois irmãos brigando e uma outra criança atiçando um contra o outro, com acusações e ofensas. De repente um dos irmãos toma as dores do outro. Então, unidos expulsam o falso amigo.”
Certamente, há tempos atrás, afinal isto é coisa de criança. Será mesmo?
Quantas coisas tem acontecido na Igreja de Deus em que os irmãos se agridem mutuamente sem perceber a presença e a participação do diabo, o adversário de suas almas? E em todas as igrejas busca ele saber qual o ponto fraco de cada um. E, tendo encontrado é ali que dedicará a sua maior atenção. Nada há tão baixo que o acusador não lance mão a fim de separar os irmãos, uns dos outros, da igreja e de Deus. Todas as armas necessárias serão usadas com o fim de nos desviar da sã doutrina e do caminho certo, desde intrigas, e até mesmo a competição entre os irmãos. Há casos em que nada parece dar mais prejuízo do que um escândalo no meio da Igreja e as graves conseqüências desse fato; todavia isto é muitas vezes o último recurso do malvado; que via de regra se satisfaz semeando pequenas discórdias que minam a harmonia e o amor entre os irmãos, deixando-nos ressentidos, sem ânimo e espiritualmente fracos demais para trabalhar ou para combatê-lo.
Para isso, ele conta com fortes aliados: a nossa velha natureza decaída; a falta de paciência e amor com os que erram e o nosso desconhecimento e desapego das  Sagradas Escrituras. Mas, do mesmo modo como se dá com os pequenos irmãos é necessário que aconteça também conosco. É preciso que percebamos as ciladas do maligno, em sua tentativa covarde de semear intrigas,  e assim, novamente unidos e firmados em Cristo afastemos do seio da igreja toda ira e discórdia.
Devemos perceber o desespero do tentador; devemos vigiar e orar, para que Deus abençoe nosso bairro, libertando e transformando pessoas através da vida e da pregação dos crentes; pois, como disse o nosso Senhor “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”; pois o inimigo percebe o avanço da Igreja, e por isso está  assim tão incomodado. 

* Atenção esta mensagem serve para instruir, fortalecer e animar os irmãos diante da intriga e dissimluação do tentador; mas, não pode, de forma alguma, ser usada para acobertar os erros de líderes ou de igrejas infiéis.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A Igreja Ideal

Você já sonhou com uma igreja onde não haja problemas?
Uma comunidade onde todos se ajudam e se respeitam, trabalhando conjuntamente em harmonia e amor? Como seria bom ter uma igreja assim, não?
Imagine só, todos chegando no horário certo, todos prestando atenção na lição, todos colocando em prática tudo quanto é ensinado. Pense como seria bom olhar tranqüilamente a face um do outro, sem a menor dúvida de que a alegria estampada no rosto expressa o amor que há no coração. Sim, todos gostaríamos de pertencer a essa igreja ideal, e não precisar conviver dia-a-dia, semana após semana com os desconfortos gerados por uma comunidade de homens e mulheres que, apesar de redimidos por Cristo, ainda manifestam atitudes que os denunciam como pecadores. E a verdade é que muitos seguem de comunidade em comunidade procurando esta igreja ideal, e quando começam a gostar de uma igreja, logo aparecem os defeitos e problemas entre os crentes, que fazem com que aquele irmão entenda que a busca ainda não chegou ao fim, e lá vai ele para outra igreja. Creio que muitos não percebem que só a Palavra de Deus é perfeita e infalível e que a nossa igreja só é imperfeita como é, justamente por ser ela repleta de pessoas defeituosas e pecadoras, como eu, como você. Pois, com certeza, se houvesse uma igreja perfeita nesse mundo, ela deixaria de ser perfeita, assim que nós entrássemos nela, ou não nos deixariam entrar. Não quero com isso defender que devamos continuar errando, pelo contrário, devemos nos esforçar para nos aperfeiçoar cada vez mais, todavia sem esquecermos o amor e o perdão. É preciso entender que, enquanto nós não morrermos ou Cristo não voltar, teremos que conviver não apenas com os erros dos outros, mas, principalmente, com a nossa própria natureza humana pecadora. Cristo não morreu por uma igreja ideal, ele morreu por mim e por você, que apesar de sermos tão imperfeitos, fomos alvo do seu amor maravilhoso. Ele disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes, não vim chamar justos e sim pecadores ao arrependimento” (Lc 5. 31, 32).
Que desse mesmo modo Deus nos ensine a amarmos, aceitarmos e perdoarmos uns aos outros!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

AMAR A DEUS

Amar a Deus é mais do que comparecer semanalmente na igreja; amar a Deus é mais do que decorar orações bonitas e declamá-las em público; amar a Deus é mais do que reunir forças para ajudar aqueles que necessitam; é mais do que estudar a Bíblia e conhecer as doutrinas mais profundas das Escrituras.
Amar a Deus significa viver para Ele, buscar agradá-Lo em todos os momentos. É urgente rever nossos passos adequando-os à Sua vontade. É imprescindível expor nossos pensamentos, convicções, práticas e relacionamentos ao juízo da boa, santa, perfeita e agradável vontade de Deus. Isto não é novidade para nós, principalmente porque cremos e ensinamos assim; e até corrigimos os outros com estas palavras. O grande problema é seguir este princípio quando nós mesmos estamos decididos a fazer aquilo que sabemos contrariar a Palavra de Deus. Neste ponto temos formas variadas de argumentar e fugir ao compromisso com a santificação e com a Bíblia; dizemos que é fácil falar quando não se está passando por esta situação; falamos que qualquer um no nosso lugar faria o mesmo, e fugimos da verdade de que Deus é Senhor de todos os momentos e socorro para todos os que o buscam. Não há o que fazer senão colocarmo-nos arrependidos em oração a Deus e suplicar perdão e forças e não apenas chorar o que passou, mas, principalmente, seguirmos uma nova conduta daqui para adiante. A pergunta não é se você é capaz de mudar, e sim se você crê num Deus que transforma vidas, a começar da sua. Creia que Deus não espera você ser perfeito para te amar, e você não pode amá-lo sem desejar a perfeição.
Que Deus nos abençoe!!!

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ENQUANTO CRISTO NÃO VOLTA

E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir. Atos 1. 10, 11
Olho para cima em busca de uma luz, um raio, um relâmpago; preparo meus ouvidos para ouvir a trombeta; chego a desejar que fosse hoje, que seja agora a volta do meu Senhor. Os dias passam, faz-se meses e anos e Ele tarda a voltar. Eu não duvido que um dia voltará; mas, o que fazer enquanto Ele não vem?
Preciso tomar providências e fazer provisões para o tempo que ainda resta; preciso cuidar dos assuntos relativos a minha vida aqui. Se Cristo vier hoje, certamente me encontrará na igreja, mas se voltar amanhã, ou depois, onde estarei? Ou melhor: Como estarei? Se Cristo voltar e eu não estiver de olhos fechados, orando, orarei mesmo sem piscar, enquanto estou trabalhando. Trabalhando para que não falte o pão de cada dia e nem o amor em meu lar, para que não falte união e progresso em meu trabalho, esperança e salvação para os meus amigos, paz e perdão aos inimigos. Vou trabalhar cada dia, como se fosse o último, e olhar para cada ofensa como se fosse a primeira. Se Ele demorar, terei mais tempo para pregar o Evangelho, e tempo ainda para vivê-lo. Poderei buscar a quem ofendi para pedir perdão, buscar a quem me ofendeu para o perdão oferecer. Sim, poderei também ir à igreja, cantar, orar, sorrir e demonstrar amor a Deus e a meus irmãos. Se tempo ainda tiver quero dar consolo ao sofredor, amparo aos desvalidos e muito, muito amor à família que Ele me deu. Deste modo, vejo que já não terei tanto tempo pra reclamar da Sua demora, e pouco tempo para olhar o céu. Pois todo tempo que ainda me resta é o tempo certo de demonstrar com minhas atitudes o quanto eu amo a Sua volta.

domingo, 5 de setembro de 2010

DEPENDÊNCIA E VIDA!

Conta-se que a 188 anos atrás, às margens do rio Ipiranga em São Paulo, o príncipe regente Dom Pedro, bradou: “Independência ou Morte”, e, com este grito selou a separação político-administrativa entre Brasil e Portugal. É um fato marcante para nossa nação, visto que foi um passo significativo em direção à atual democracia; tão importante que comemoramos todos os anos, como uma grande festa nacional.
Ser independente é uma aspiração básica do ser humano. Buscamos independência intelectual, financeira, social, cultural, etc. Ser independente, em linhas gerais, é expressar maturidade e competência, e quando relacionado ao abandono de um vício, é a própria expressão da liberdade; sim, ser independente é ser livre!
Todavia, há certos tipos de independência que não trazem alegria, independência afetiva, por exemplo; todos carecemos uns dos outros, “ninguém é uma ilha”, todos precisamos amar e sermos amados, isto é mais do que compartilhar interesses comuns, é sobretudo compartilhar vida e amor. Há ainda uma outra forma de independência que nós devemos evitar, sob o risco de perder a própria razão de viver; falo sobre a loucura de buscarmos independência de Deus. Este desejo de independência se manifestou pela primeira vez no jardim do Éden, e até hoje mostra sua força entre os homens. Contudo, devemos lembrar que este sentimento é fruto de um engodo de satanás. Nunca deveríamos sequer pensar em nos afastarmos da vontade de Deus, que é sempre boa, perfeita e agradável. Assim, ainda mais importante do que comemorar a independência do nosso país, é proclamar a todo o mundo a nossa completa dependência de Deus. Grite bem alto: - Dependência é Vida!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Quanto mais eu oro...

Há um ditado entre os católicos que diz:“Quanto mais eu rezo, mais assombração me aparece”; com isto parece concordar um certo número de crentes, quando falam que desde que se converteram a quantidade de sofrimento só aumentou. É verdade que a porta que entramos e o caminho que seguimos são chamados por Nosso Senhor de “estreita a porta, e apertado, o caminho que conduz para a vida” (Mt. 7.14); mas, será a vida do crente tão somente sofrimento após sofrimento? Se fosse deste modo, ainda assim valeria a pena;  mas, sejamos sinceros e reconheçamos que neste caminho apertado temos continuamente recebido do Senhor consolo e livramento, como nos assegura a Palavra de Deus, quando diz: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1 Co 10.13). Lembremos também que o que torna um caminho agradável, muito mais do que a paisagem, é a companhia que desfrutamos; e nesse ponto temos a satisfação de ouvir a voz de Jesus dizendo: “eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século”. Temos a certeza de que mesmo nas horas mais difíceis, estamos muito bem acompanhados, pois, de que adianta um lindo passeio em má companhia? Mas, sobretudo, é preciso lembrar para onde este caminho nos leva, pois como já vimos é “o caminho que conduz para a vida”, e isto há de fazer diferença no modo como caminhamos. O problema é que muitos, ao verem as dificuldades, deixam de considerar como tais problemas são pequenos se comparados à promessa que Deus nos faz: “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (1 Co 4,17). Assim o crente pode afirmar com segurança: “Quanto mais eu oro, quanto mais eu leio a Palavra de Deus, mais e mais a minha fé se fortalece!” E que Deus assim te abençoe!

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

“CABA NÃO MUNDÃO!”

Este era o jargão de um antigo programa sertanejo de TV. Era a maneira do apresentador manifestar seu contentamento com tudo o que ocorria em seu programa. Pois é, parece ser essa também a frase que melhor expressa o desejo de muitos que vemos hoje nas igrejas; afinal, por que Jesus deveria voltar? Nossas vidas já estão tão bem planejadas e a volta do Senhor certamente haveria de nos atrapalhar. Imagine Jesus voltar sem que os namorados possam finalmente se casar? Ou que Ele volte justamente no ano da formatura de alguém? Ou logo no dia anterior àquelas tão sonhadas férias? E se falarmos das terríveis sensações que muitos têm ao imaginar o “Soar da Última Trombeta” e o estabelecimento do Juízo Final, ainda mais se notifica a impressão de que grande parte da cristandade não deseja realmente a volta do Senhor. 
Mas, por que mesmo Jesus deveria voltar? 
  1. Uma boa resposta seria: Para levar-nos à Nova Jerusalém que descerá do céu (Cf. Ap.21.10). Mas os crentes já estão tão bem ambientados com este mundo que não veriam mal algum em prolongar a existência aqui, se possível fosse, por mais algumas centenas de anos! 
  2. Uma outra resposta seria: Para nos levar para junto dEle!(Cf. Jo 14.3) Mas, quantos há que já se acostumaram a viver fisicamente distantes de Jesus, que só em imaginá-lo se aproximando parecem desconfortáveis diante da vinda de um desconhecido? 
  3. Uma resposta satisfatória seria: Para livrar-nos totalmente dos nossos pecados!(Ef. 5.27) Mas, quantos há que já se acostumaram a conviver com seus próprios erros, que já se aceitaram como são, que nem sequer imaginam uma outra maneira de viver? 
  4. Outra resposta razoável seria: Para nos livrar da violência deste mundo mau!(2Pd.3.7) Mas, talvez Ele não precisasse voltar para isto; bastava que nos assegurasse a Sua proteção diária que já estaria bom! 
  5. Mas acredito que entre tantas respostas possíveis a melhor seria: Cristo deve voltar para tomar de vez plenamente visível todo o domínio que é Seu por direito!(Cf. Ap.19.16) E aí entendemos por que muitos que se dizem crentes não querem que Jesus volte: Porque deste modo finalmente serão obrigados a obedecê-LO!
Amém! Vem Senhor Jesus! Apocalipse 22.20c

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Por quem você orou hoje?


Se sua resposta for: “Por minha vida, por minha família, por meu emprego, meus problemas, meus sonhos, etc...”. Tenho duas coisas a lhe dizer sobre isso, uma boa e uma má. Vou falar primeiro da boa: Que bom que você se lembrou de orar ao Senhor pela sua vida; sabia que há muitos que esquecem de orar, dando a impressão de que podem ser felizes sem a proteção divina? Parabéns por lembrar que há um Deus no céu do qual você depende totalmente! É bom saber que você realmente confia suas alegrias e tristezas a Ele em oração, entendendo que todo bem procede do Altíssimo. Isto está de acordo com a Palavra de Deus que diz: “Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta” (Sl 38.9),  “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pd 5.7), e “Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças”(Fp. 4.6). Por outro lado, é preciso observar que a oração não se restringe a atender apenas os nossos anseios; pelo contrário,  DEUS ORDENA QUE A SUA ORAÇÃO SEJA INSTRUMENTO DE BENÇÃO PARA OUTROS, ALÉM DE VOCÊ MESMO! Vejamos o que diz as Escrituras: Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador” (1 Tm 2.1-3) e “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef. 6.18). Pense em quantas bênçãos e livramentos você já recebeu de Deus, sem ter sequer orado a respeito; pois bem, é bem provável que Deus tenha lhe socorrido em resposta às orações que outros fizeram em seu favor. Acredite, quando Deus quer fazer o bem a uma pessoa Ele tem o costume de levantar pessoas para orarem por ela. Faça parte desse ministério, seja você um instrumento de bênçãos; vá até o boletim de sua igreja e veja quantas pessoas Deus quer abençoar através da sua oração!
“E a oração da fé salvará o enfermo, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados. Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo”(Tg 5.15,16).        

sábado, 7 de agosto de 2010

Cristianismo em Tempos de Aflição


“  Eis que clamo: violência! Mas não sou ouvido;
grito: socorro! Porém não há justiça. ” ( Jó 19.7)
Talvez este lamento de Jó seja ainda mais atual do que no tempo em que foi proferido. Em todas as esferas da vida social vemos uma enorme mancha de sangue a sufocar nosso anseio por justiça. E tal qual o patriarca Jó pensamos: Por que Deus não põe um fim em tudo isso?
Basta uma passada de olhos pelos jornais do dia, ou um instante em frente ao noticiário da TV, e logo nos deparamos com a triste realidade do injusto domínio de terror dos homens maus sobre os homens de bem.

Todavia, se recordarmos as bases de nossa fé, veremos que o nosso Senhor, Ele mesmo, enquanto aqui viveu, foi vítima da maldade e da injustiça dos homens, Ele, que mal algum cometeu! Sabemos que esta era a sua missão, como prova do amor de Deus, sofrer e morrer pelos que haveriam de crer, mas isto, não anula, de modo algum, a culpa daqueles que o mataram!

E mais uma vez perguntamos: Até quando? Quantos mais ainda terão que sofrer e morrer, até que tudo isso acabe? A Palavra de Deus nos responde: “Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé” (Hb 2.4). Levanta-se diante de nós o enorme desafio da vida cristã, confiar na justiça de Deus, em tempos em que ela menos se mostra evidente. Sim, é nestes momentos difíceis que demonstraremos a verdade da nossa fé.

E não só isso, mas temos ainda que mostrar ao mundo que há na terra um povo que não vive dominado pelo medo, que não abandona sua integridade, que não  deixa de esperar na justiça de Deus, ao mesmo tempo em que evidencia esta justiça em suas atitudes.

O evangelho que cremos e pregamos é a única esperança válida diante das más notícias, dos escândalos sem conta, e da maldade generalizada.

Fé é mais do que um sistema religioso, é a persistência de uma vida dedicada a Cristo, mesmo quando parece que Ele está ausente, na certeza inequívoca de Suas palavras: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.” (Mt. 28.20).

Eu entrarei em sua casa...

O que você faria, se tendo sido convidado para almoçar ou jantar na casa de alguém, este seu “amigo” entrando em casa, simplesmente, fechasse a porta na sua cara, esquecendo você lá fora? Se tal amizade não lhe fosse importante, certamente iria embora; mas, e se você amasse muito aquela pessoa, o que faria? E se foi você quem praticou esta enorme desfeita; o que fará para corrigir seu erro? Disse Jesus: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.”(Ap. 3.20).
Sim, a grande verdade é que não raramente, depois de um maravilhoso culto, no qual prometemos uma vida inteira na presença do Mestre, ao chegarmos em casa, simplesmente fechamos a porta para Jesus. Não, não estou brincando, falo sério; pois o comportamento dos crentes, por diversas vezes, parece demonstrar que Jesus não é bem vindo em nossos lares; visto que ao chegarem em casa vão logo guardando a Bíblia, e distribuindo desaforos, com palavras desagradáveis aos familiares, pouca ou nenhuma paciência com os problemas mais corriqueiros, e, entre ofensas e mágoas busca-se ser agradado, servido, tolerado e além de tudo, elogiado. O lar cristão, longe de ser um refúgio de amor e amizade, acaba se tornando um verdadeiro campo de batalha, onde cada um tenta fazer predominar a sua própria vontade. E Jesus, aonde está? Parece ter sido esquecido do lado de fora. Mas, pelo quanto nos ama Ele não nos abandona, mas se põe insistentemente a bater e a chamar por nosso nome. O Senhor Jesus não deseja uma “amizade domingueira” ou um encontro marcado na igreja; não, Ele quer entrar em nossa casa, apartar nossas brigas, domar nossa maldade, acalmar nossa ansiedade, “sentar à nossa mesa”. Mais do que uma visita passageira, Ele quer morar em nosso lar. Afinal, de nada adianta dizermos que Ele mora em nosso coração, se, por nossa constante desobediência, o mantemos longe de nossa casa. É urgente ouvirmos Seu chamar, pois quanto tempo ainda Ele há de tolerar tamanha ofensa? A presença de Jesus em nossos lares, e em nossas atitudes domésticas é tão importante a ponto da Escritura dizer: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente.” (I Tm 5.8). O que foi? Não está ouvindo Ele bater? O que você está esperando? Peça-lhe perdão e abra logo a porta de sua casa para Jesus!

Namoro é Coisa Séria!

Chega um momento na vida de um (a) jovem em que os sucessos já não são tão empolgantes e até o paraíso lhe parece enfadonho. Nesta hora o mundo todo não pode preencher seus sonhos, apenas o sorriso de outro alguém. É a alma buscando por amor, é uma falta de amor que só pode ser satisfeita pelo carinho de uma pessoa especial, alguém suficientemente especial para se querer passar a vida toda ao seu lado, alguém que valha a pena. Mas, quem?   Para isso inicia-se uma busca, um verdadeiro garimpo: Onde encontrar, entre tantas pedras, a sua preciosa? Entre tantas (os) candidata (o)s  a (o) sua (seu) eleita (o)?Uma vez que se supõe ter encontrado esta jóia rara, no ponto em que se percebe existir algo mais do que uma boa amizade, quando está claro o bem que ambos fazem um ao outro, e só então, é saudável, e, porque não dizer, necessário firmar um compromisso de maior amizade, carinho e respeito; esta é a fase do namoro.  Ou ao menos deveria ser assim. Todavia, nem sempre isso ocorre; infelizmente há tantos jovens, e entre eles muitos crentes, que, consumidos pela solidão e iludidos por promessas fáceis têm entregado suas vidas, seus sonhos, e até mesmo sacrificado sua fé e pureza às mãos de pessoas que não sabem e nem querem aprender o que significa amar. Mais do que nunca é preciso que se diga que o  “amor apaixonado” de inúmeros casais, com o passar do tempo tem dado lugar a uma triste decepção e angústia, principalmente para aqueles que não quiseram esperar para se conhecerem melhor e se entregaram ao desejo imediato. É preciso que se diga que um mau amigo tem todas as chances de ser um péssimo namorado, e um mau namorado jamais será um bom marido. Assim, apenas a (o) que foi aprovada (o) como amiga (o) poderia ser desejada (o) como namorada (o), pois a inversão dessa ordem, na maioria dos casos, tem trazido enormes dores de cabeça. Solteiro (a), saiba que para quem se ama e ama a Deus e a seu próximo não existe o “ficar” e que o respeito e coleguismo você deve ter para com todos, a amizade chegada para alguns, o namoro deve ser reservado para quem você confia que saberá dar e receber amor; e o casamento apenas com aquela (e) que já provou que lhe ama de verdade. Neste mesmo momento, há outros tantos filhos de Deus, orando e procurando por alguém especial, por uma pessoa verdadeiramente disposta a um compromisso fiel, responsável e dedicado, que os conduza a um futuro casamento feliz e abençoado pelo Senhor.  Jovem creia que o mesmo Deus que lhe fez assim tão carente de afeto e amor haverá de suprir em Cristo a cada uma de suas necessidades (conf. Fp.4.19).

sábado, 31 de julho de 2010

NÃO CRIE SAPOS!

Em seu livro “Corrida Atrás do Tempo II”, o Rev. Olympio Adorno Vassão fala acerca de um acontecimento em Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira, antigamente conhecida como Xiririca. Naquele tempo não havia água encanada na cidade, mas era retirada diretamente do rio ali perto, no mesmo lugar onde as mulheres, literal e figuradamente, lavavam a roupa suja da cidade. Numa das residências a água para beber era recolhida numa grande moringa de barro que era colocada sobre a mesa, e dela se serviam todos os que tinham sede. Um dia, o menino que a levava ao rio para enchê-la, levou um escorregão e a moringa espatifou-se numa pedra. E, diante do espanto do garoto, saltou um sapo, que vivia dentro da moringa! Aquele sapo enorme não poderia ter entrado pelo gargalo da moringa, senão quando ainda era um girino, e ali cresceu, poluindo toda a água, durante meses a fio. Quem imaginaria semelhante situação?Este quadro pavoroso serve como alerta à vida da Igreja e de cada membro individualmente, pois devemos estar em prontidão contra as artimanhas do inimigo de nossas almas. Na maioria das vezes estamos atentos quanto a grandes problemas, perigos e escândalos que tentam se instalar. Todavia, nem sempre reparamos que grandes problemas começam como pequenos girinos; são pequenas tentações às quais por vezes cedemos, leves desentendimentos que nos magoam, mal entendidos nunca esclarecidos, intrigas passageiras que nos fazem perder a confiança uns nos outros. E, de repente, já não nos conhecemos mais, já não nos respeitamos mais, já não nos amamos mais.
Convém sempre verificar se não tem sapo escondido na moringa, é sempre bom examinar a água que se bebe, bem como os relacionamentos que nutrimos.

Devemos reparar que os pequenos problemas que por vezes nos desunem são setas demoníacas dispostas a semear discórdia entre irmãos. Combatamos unidos, o mal que pretende se instalar, e não uns aos outros.
“Sede, portanto prudentes como as serpentes e mansos como as pombas” Mt. 10.16

Quem não gosta de receber elogios?

E quem já não se aborreceu com uma crítica desabonadora? Ser elogiado é ter consciência de que de alguma forma se está agradando a alguém, enquanto que ser criticado revela o inverso. Na prática, elogios e críticas servem como um “termômetro social”; algo a ser considerado antes de se tomar alguma decisão. Todavia, a opinião pública, conquanto possua o seu valor, não pode ser a única e nem mesmo a maior preocupação de alguém, pois, em matéria de opinião, muitas vezes a “voz do povo não é a voz de Deus”. Assim, a Bíblia continua sendo a nossa única regra de fé e de prática; não que desprezemos a opinião dos outros, mas devemos colocá-la em seu próprio lugar, sempre muito abaixo dos ensinamentos da Palavra de Deus.
Uma vez entendido isso, devemos considerar o pensamento dos outros, pois os caminhos que hoje trilhamos já foram percorridos no passado, e se descobrimos que alguém já caiu em certos buracos ou tropeçou nalguma pedra, suas palavras nos servirão de aviso para que não tenhamos a mesma infelicidade. Daí a necessidade de buscarmos o conselho dos mais velhos e daqueles que já passaram por situações parecidas com as nossas, ao mesmo tempo em que devemos servir de conselheiros para aqueles que estão a nossa volta. Mas a grande verdade é que muitas vezes nossos amigos, que poderiam nos avisar dos perigos de nossas ilusões e enganos, para não arriscar perder nossa amizade, não nos alertam, enquanto que aqueles que não se simpatizam conosco não hesitam um segundo em apontar nossos erros. E o resultado mais comum é seguirmos iludidos com os elogios covardes de nossos amigos, e ofendidos com as críticas ferozes dos antipáticos, em direção às tristezas que facilmente poderiam ser evitadas. Assim, a Bíblia segue como a única Palavra Inerrante, e ela nos mostra que tanto nossos amigos quanto inimigos são passíveis de erros e acertos. De modo geral, o malvado não elogia, bajula, não corrige, acusa; cabe aos verdadeiros cristãos a honrosa tarefa do aconselhamento.
Que tipo de amigos temos sido?
Quando o nosso irmão acerta nós o elogiamos?
E quando ele erra, nós o corrigimos?
Que Deus nos aperfeiçoe em Seu amor!

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Sossegai!!!

Era um daqueles momentos em que todos teriam preferido não ter saído de casa. Num pequeno barco, treze homens, o céu se tornando cada vez mais escuro, as ondas cada vez maiores, o temporal que chega com toda a sua fúria, e pra completar Jesus estava dormindo. Quando lemos essa história em Marcos 4. 35-41, quem sabe tomemos a posição de críticos, com o dedo em riste a perguntar como eles puderam ser tão medrosos? Ou talvez, possamos entender a situação dos discípulos, pois afinal, quem de nós, em horas de crise, já não duvidou do socorro divino?

Entretanto, independente da atitude que tomemos, a verdade é que os apóstolos já não estão mais entre nós, e suas vidas em nada vão mudar em relação a nossa postura. Contudo, mais do que certo é que Cristo continua presente, e apesar de Seu aparente distanciamento, mesmo nas horas mais difíceis Ele nunca nos negará amparo e auxílio, e sua repreensão aos doze discípulos aplicável se faz também a nós, pois, igualmente, não temos o direito de duvidar do Seu amor e cuidado para conosco. A Bíblia nos conta que, naquele dia Jesus sossegou os ventos e o mar, Ele acalmou a tempestade.

E ainda hoje ele promete jamais nos abandonar. Leia e reflita:

“Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as coisas que tendes; porque ele tem dito: De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei. Assim, afirmemos confiantemente: O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” Hebreus 13. 5 e 6.

Agora, olhe para o seu passado e veja quantas tempestades o Senhor já acalmou em sua vida? Quantas orações já foram respondidas favoravelmente e quantas lágrimas Ele já lhe enxugou? Responda com sinceridade, e veja que Ele nunca abandonou quem nEle confiou. E que a paz de Cristo inunde seu coração!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

VAI E NÃO PEQUES MAIS!

Sempre ouvimos as mais variadas desculpas usadas com o fim de “suavizar” momentos desagradáveis em que erros são denunciados. “Errar é humano”, “todo mundo faz isto”, “você no meu lugar faria o mesmo”, e finalmente, “a carne é fraca” e “quem não tiver pecado que atire a primeira pedra”. Estas duas últimas falas nos lembram as palavras de Jesus: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26.41) e Aquele que dentre vós estiver sem pecado seja o primeiro que lhe atire pedra” (João 8.7). Precisamos aprender bem o que Jesus nos ensina nestes textos para que não usemos erradamente suas palavras.

A tão conhecida expressão “a carne é fraca” foi usada por Jesus numa noite em que Ele, depois de um atarefado dia de serviço com seus discípulos, sobe com eles ao monte, e os convida para orar (eram os tristes momentos que antecediam a sua prisão e crucificação). Mas os discípulos ignoravam a gravidade daquela hora. Com seus corpos “moídos” de cansaço, mesmo querendo, não conseguiam se concentrar na oração e acabaram dormindo. Jesus reconheceu ao mesmo tempo a vontade de obedecer dos discípulos (o espírito pronto), bem como a fragilidade de seus corpos (a carne é fraca). Daí, que “a carne é fraca” nada tem a ver com pecado, maldade ou imoralidade, mas tão somente com as limitações do corpo humano, que precisa dormir, entre outras coisas. Assim, essa expressão jamais poderia ser usada como desculpa para o pecado. Também o texto da “primeira pedra” tem sido utilizado de forma errada, pois Jesus não estava condenando toda forma de julgamento e nem tirando a autoridade dos homens de julgar (cf. Rm 13.1), mas sim desautorizando um linchamento que os judeus estavam prestes a executar. Todos os acusadores eram culpados justamente por não obedecerem a lei romana que proibia qualquer judeu de executar sentenças de morte, bem como da lei mosaica que, no tempo antigo, quando era aplicada, exigia um julgamento justo e a morte dos dois adúlteros e não apenas da mulher (Dt 22.22), e principalmente eram culpados de hipocrisia por terem atitudes ou pensamentos tão adúlteros como o daquela mulher, como Jesus já havia denunciado: “Eu, porém, vos digo: qualquer que olhar para uma mulher com intenção impura, no coração, já adulterou com ela” (Mateus 5.28). Como vimos, Jesus reconhece as nossas limitações humanas, e também a facilidade que temos para ver o erro dos outros, mas não dá chance para desculpas que nos mantenham na prática do mal. Ele conclama a todos para que se arrependam e mudem suas atitudes erradas. Jesus perdoa os nossos pecados e também ordena o início de uma nova vida, quando diz à mulher adúltera: Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais (João 8.11).

PRA QUÊ VOCÊ QUER ISTO?

O menino chega em casa correndo, suado espavorido e grita: “Pai me dá cinco reais?”. O pai simplesmente dá e vê o filho sair correndo. Mais tarde o garoto volta pedindo-lhe o seu celular, o pai, incomodado com o retorno do pequeno, apenas consente. A noite, quando este pai quer dormir, reclama em alta voz: Que cachorro barulhento, o vizinho foi arrumar!

E o filho o informa: Não é do vizinho, é o Fido, o cachorrinho que eu comprei do meu amigo. Como assim comprou? Pergunta o pai. Oras, dei a minha coleção de bolinhas de gude, cinco reais e mais o seu celular. Valeu pai!

O que podemos falar deste pai? Qual foi a falha do seu comportamento? Creio que, além de demonstrar exagerada irritação e distanciamento de seu filho, antes de dar as coisas que seu filho pediu deveria ao menos perguntar: - PRA QUÊ VOCÊ QUER ISTO? Assim, evitaria muitas surpresas. Sem dúvida este pai não agiu com sabedoria. Mas, por que muitas pessoas pensam que Deus, o Pai do Céu, também age assim? Tais pessoas pedem, pedem e simplesmente, esperam receber, sem ao menos dar resposta à seguinte pergunta: - PRA QUÊ VOCÊ QUER ISTO? O Pai celestial, sábio como é, quer que consideremos bem cada coisa que lhe pedimos. Por exemplo: Você pede a Deus que lhe devolva a saúde. Então deve também lhe dizer o que pretende fazer com a saúde que ele vai lhe dar. Caso queira um emprego novo, deve falar ao Pai como pretende agir para que este novo emprego não o afaste da igreja, como Deus será honrado através dele e o que vai fazer com o dinheiro que vai receber. Não falo apenas de dízimos ou ofertas, e sim sobre como cada benção que Deus lhe der será revertida em bênçãos na vida dos outros e no reino de Deus. Deste modo, é bem mais seguro que Deus tenha prazer em atender os seus melhores pedidos. Do contrário, cabe aqui a seguinte advertência: Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres. (Tiago 4.3)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

O Crente é gente de carne e osso, que chora e que sorri!

Você já assistiu a cultos na televisão? Alguns cultos na TV são realmente lindos: ninguém se conhece, mas todos se amam; não há dor, nem tristeza; todas as orações são respondidas afirmativamente e todos os problemas resolvidos. Nesses cultos não existe gente má ou errada, se algo vai mal a culpa é do diabo, e é só expulsá-lo, amarrá-lo ou coisa assim e tudo estará bem. Basta uma oração de poder e toda dor, doença, vício ou problema deixará de existir. E mesmo que a pessoa não esteja presente, basta tomar a água que está sobre a TV, ou levar para ela um pouquinho de “Sal Ungido”, “Óleo Ungido”, ou algo assim. O problema é que depois de um lindo culto desses, temos que voltar à realidade e encará-la de frente; o que para muitos é tão difícil a ponto de levarem uma vida de fantasia e ilusão, negando que Deus permita ou tenha em seus planos alguma dor pela qual devamos passar. Assim, tais crentes disfarçam a tristeza, escondendo suas lágrimas com um largo sorriso, enquanto caçoam de nós “pobres crentes tradicionais” que não gozamos a “doce vida” que eles têm. Certamente não compreendem as dificuldades matrimoniais do profeta Moisés (Ex 4.25); os medos de Davi se fingindo de louco para não morrer nas mãos dos filisteus (I Sm 21.12,13); a depressão do profeta Elias, a ponto de pedir para morrer (I Rs 19.4); a angústia de Jeremias diante da morte de seus amigos e parentes (Lm 2.1-20); as inseguranças de João Batista (Mt 11.2,3); a enfermidade do apóstolo Paulo (Gl 4.13,14); as freqüentes enfermidades de Timóteo (I Tm 5.23); os desentendimentos entre Evódia e Síntique, verdadeiras servas do Senhor (Fp 4.2,3); e até mesmo a alma profundamente angustiada de Jesus diante de seu martírio (Jo 12.27), mesmo sabendo que haveria de ressuscitar dentro de três dias (Mt 16.21; Lc 9.22; Lc 13.32). Será que esses crentes atingiram um nível de vida espiritual que nem os profetas, apóstolos e o próprio Cristo alcançaram? Pelo seu muito falar quase acreditamos, não fosse o conhecimento que temos de suas vidas, suas tristezas, seus desafetos, suas dívidas, etc... Sejamos sinceros, nós crentes, somos gente de carne e osso que chora e que sorri, que cai e que se levanta; mas, sabemos que Deus está no controle e colocamos sobre Ele todas as nossas ansiedades na certeza de que “a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação, não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (2 Coríntios 4.17).

Míriam Raquel, minha caçula ontem, dia 25 /07, fez 10 anos!


PARECE QUE FOI ONTEM...






Filhinha, seus irmãos, mamãe e eu lhe amamos muuuito!

Agradecemos a Deus pela sua vida e desejamos, do fundo do coração, que nela haja tanta felicidade, quanto nós temos pelo Senhor ter nos dado você!



Parabéns!!!

PECADOR, EU?!?

Estamos tão acostumados a ver a maldade nos outros, e não é uma tarefa tão difícil; pois, como disse Jesus: “O mundo jaz no maligno”. Temos sido vítimas constantes das fofocas, das intrigas, dos mal-entendidos, que às vezes nos sentimos inocentes “alienígenas” num mundo tão mau. Todavia, o que muitas vezes não percebemos, ou não queremos perceber é a nossa parte em tudo isso, isto é, a nossa própria cota de maldade.

Por mais que não aceitemos, a verdade é que todos pecamos, como dizia Salomão: “não há quem não peque”. Mas, ainda assim, temos a mania de tratar nossos erros como meros defeitos, enquanto denunciamos com veemência a maldade dos outros. De certo modo, já nos acostumamos com nossos defeitos, e até dizemos que “se alguém quiser viver conosco, deve saber que somos assim mesmo”. Contudo, tal procedimento só faz perpetuar nossos problemas, pois, o primeiro inimigo é o nosso próprio coração corrompido.

Mas, antes que nos desesperemos, devemos lembrar que foi justamente para pessoas como nós que Deus enviou seu Filho, como Jesus já dizia “Os sãos não precisam de médico; não vim buscar justos e sim pecadores para o arrependimento”. Assim, a solução para o grande problema do mundo não está em acusar os outros pelos males, antes tomar consciência da nossa própria culpa, buscar e receber o perdão de Jesus e seguir numa nova vida, que não mais precisa encontrar culpados, mas leva ao mundo aquele que perdoa pecados e transforma vidas, mostrando que isto é verdade, pois foi isso que Ele fez conosco. Por isso diga sem medo: Pecador, sim! Escravo do pecado? Pela graça de Cristo, nunca mais!

CUIDADO NO FALAR

“A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um.” Colossenses 4:6
Quem não guarda na memória a triste marca de uma palavra que disse e que não deveria ter dito? Bem diz o ditado que somos senhores da nossa boca e escravos de nossas palavras; pois uma palavra mal falada é capaz de separar grandes amigos, afastar pais e filhos, desfazer casamentos, e tem sido a causa de muitas demissões. O problema é que somos impacientes para ouvir e prontos para falar e ainda mais rápidos para nos irarmos; enquanto a Bíblia diz: “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.”.Tiago 1.19. Assim, vamos acumulando tristezas e nos afastando de pessoas que poderiam ser grandes companheiras. Creio que nunca será demais frisar que palavras como: “Não levo desaforo para casa”, “Dou um boi para não entrar numa briga e uma boiada para não sair”, “A minha educação depende da sua”, e outras desse tipo, não estão na Bíblia, e decididamente nunca deveriam estar na boca de um filho de Deus. E não pode ser que aceitemos que a mesma boca que canta louvores a Deus sirva para ofender os outros, pois como também disse Tiago: “De uma só boca procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas coisas sejam assim” (Tiago 3.10). É assim que aprendemos que Deus requer de nós uma séria tomada de posição, no sentido de só usarmos a nossa boca para fazer o bem. Devemos sim falar contra o mal; mas, de modo algum podemos nos valer disso como desculpas para sermos grosseiros, extravasando a nossa raiva sobre aqueles que nos cercam. Pode parecer estranho no mundo em que vivemos, mas, gentileza e docilidade, mesmo diante de quem nos agride, não são sinônimos de fraqueza e bajulação, mas, pode e deve ser a expressão genuína de amor cristão, e de sabedoria divina, mostrando a este mundo que confiamos num Deus que é Todo-Poderoso, justo, bom e misericordioso e no Senhor Jesus Cristo que é manso e humilde de coração. Que a nossa palavra não seja insípida (sem gosto), como a dos covardes que por temor jamais dirão o que precisa ser dito; mas também que não seja “salgada” ou “apimentada” como a dos malvados e cruéis que não se importam com as conseqüências de suas falas, contanto que tenham “desabafado”; mas, que seja agradável, temperada com sal, isto é, não preocupada apenas em denunciar o mal, como também promover o bem, para que o errado se corrija, o pecador se arrependa e a paz, sempre que possível, seja um ideal a ser alcançado.